Após mais de 60 dias em greve, os servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) entraram em acordo com o Governo de Sergipe e decidiram retornar ao trabalho. O encontro entre a secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos, o diretor geral da Fundação Hospitalar de Saúde, Hamilton Santana e o Comando de Greve, representado pelos presidentes do Sindicato dos Condutores do SAMU, Adilson Melo, dos Enfermeiros, Flávia Brasileiro, e do Sintasa, Augusto Couto, na manhã desta sexta-feira (30).
No início da semana eles ocuparam o pátio da SES em Aracaju.(Divulgação)
“É preciso esclarecer que a gente só conseguiu sentar aqui depois da avaliação do impacto pela Sefaz e da determinação e sensibilidade do governador Jackson Barreto de negociar. Isso precisa ficar claro”, esclareceu a secretária Joélia Silva.
Entre os pontos discutidos, ficou acordada a incorporação do fixo e variável dos servidores da SES com a média de 4,35 plantões.Quanto à adequação da jornada de trabalho entre servidores SES e FHS, de 36h para 24h, as primeiras 6h já serão adequadas a partir de agosto.
As horas extras serão discutidos no Ministério Público do Trabalho. Ficou definida ainda a retomada imediata da mesa de negociação e o ajuste no auxílio alimentação.
“Todos nós queremos essa situação resolvida, mas precisamos entender que um processo de negociação precisa ser avaliado, para garantir o cumprimento do que for pactuado financeiramente, obedecendo a legalidade. Esse acordo só foi possível também graças à sensibilidade do Comando de Greve, entendendo a situação pela qual passa o Estado quanto à Lei de Responsabilidade Fiscal”, explica Hamilton Santana.
“Conseguimos chegar a um consenso dos pontos principais pactuados pela categoria, firmando manter a mesa de negociação aberta para discutir e ajustar outros pontos de benefícios para a categoria”, disse Adilson Melo.
“Já era grande a expectativa e finalmente chegamos a uma avaliação de propostas aceitáveis reconhecido o esforço de ambos os lados, gestão e servidores, na flexibilização das propostas proporcionando o fim da greve”, afirma Flávia Brasileiro.
