Francisco Gualberto afirmou que nunca esteve atrás de apoio de João Alves para nada. (Foto: Reprodução)
Para o deputado estadual Francisco Gualberto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, a disputa pela única vaga no Senado na eleição deste ano precisa tomar o rumo da civilidade. Segundo ele, ao fazer a defesa da possível candidatura de sua esposa Maria do Carmo (DEM), recentemente o prefeito João Alves saiu do campo da política e fez insinuações descabidas sobre um suposto poderio financeiro de Rogério Carvalho (PT). “Quando ele (João) insinuou isso, talvez tenha confundido Rogério com um dos participantes do esquema da Operação Navalha, ou do escândalo do Banestado”, relembrou Gualberto.
Para o deputado petista, João Alves demonstra desequilíbrio quando parte para suposições indevidas. “Rogério já afirmou que pretende fazer comparações sobre as atuações no parlamento. Isso para fazer a disputa do Senado. Não há ofensa alguma nisso. Estamos falando de comparação de mandatos”, frisou Gualberto, referindo-se à possível estratégia de campanha do grupo governista. “O debate que interessa a sociedade é a prestação de contas do trabalho de cada um”, disse.
Já em resposta a declarações de Venâncio Fonseca (PP), Francisco Gualberto afirmou que nunca esteve atrás de apoio de João Alves para nada. “E sempre assumi isso claramente”, garante. “Mas não vamos atrapalhar aliança de ninguém. Nem vamos nos violentar em função disso. O PT hoje é apenas um aliado de Jackson Barreto. Mas não é um cristão novo. É aliado de muito tempo”, esclarece o líder governista.
Segundo Gualberto, ao entrar na questão para defender a candidatura de sua esposa, o prefeito João Alves deveria dizer ao povo o que Maria do Carmo fez no Senado nos últimos 16 anos, e não querer agredir a honra de quem comprovadamente tem serviços prestados ao Estado e ao País. “Faço essa defesa contra qualquer um que tente atingir meu companheiro de partido (Rogério Carvalho). Do mesmo jeito que na semana passada respondi a um aliado (Edvaldo Nogueira), respondo agora a um adversário histórico”, disse, em referência direta a João Alves. “E se ele quiser insistir nisso, a gente ajuda a Gillette comprando mais lâminas”, finalizou o petista.
Gilson Sousa, da Assessoria de Imprensa
