Após um longo período de divergências ideológicas e pessoais envolvendo as lideranças das classes de agentes, agentes auxiliares, escrivães e delegados da Polícia Civil de Sergipe, as categorias decidiram caminhar juntos nas negociações com o Governo do Estado. E o primeiro marco dessa união acontece hoje, 25, com uma paralisação de 12 horas. As reivindicações das categorias são pela promoção automática de todos os cargos e reajuste linear de 2014, além da regularização funcional de aproximadamente 45 servidores civis que ainda não foram reconhecidos policiais civis.
Está marcada para as 7 horas um café da manhã em frente à sede da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). Às 9 horas deverá ocorrer uma reunião dos representantes das categorias e do Governo do Estado. “Estaremos em vigília. A ideia é concentrar os policiais civis e servidores da Coordenadoria Geral de Polícia (Cogerp) para que possam aguardar o início e o fim da reunião da comissão paritária em que o governo apresentará sua resposta às categorias sobre as demandas apresentadas”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Antônio Morais.
Morais garantiu que o mínimo efetivo estará em funcionamento. Os trabalhos retornam à normalidade a partir das 19 horas. O presidente do Sinpol informou que a partir das 15h30 os agentes e servidores da Cogerp estarão reunidos em assembleia geral na qual discutirão a retomada de greve caso a pauta mínima não seja atendida pelo governo. “Percebo que o desejo da categoria é que retome a greve, mas iremos decidir em assembleia”, comentou.
Fim das divergências
Antônio Morais também comentou sobre a fim das divergências que envolviam as lideranças dos agentes e dos delegados de Polícia Civil de Sergipe. “Temos duas pautas em comum. E entendemos que deveríamos acabar com as divergências pessoais”, disse o presidente do Sinpol, reforçando que foi a própria categoria que decidiu em assembleia de ficar antagonizando com os delegados.
“O que não for consenso caminharemos de outro modo. Não vou rebater mais ataques pessoais. Quando tiverem atacando ficarei em silêncio… continuo tendo minhas opiniões quanto À carreira única e outros pontos divergentes”, reforçou Morais.
O entendimento entre as categorias parece claro, que até uma reunião deverá ocorrer para um afinamento dos discursos. Não está descartada a primeira greve geral da Polícia Civil de Sergipe.
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Informações do Jornal da Cidade