Aulas na UFS vão começar no dia 14 de abril
(Foto: Jorge Henrique/G1)
O ano letivo na Universidade Federal de Sergipe (UFS) vai começar no dia 14 de abril. O início das aulas estava previsto para segunda-feira (7), mas foi adiado após os servidores da área administrativa que estão em greve desde o dia 26 de março terem ocupado o Centro de Processamento de Dados da instituição, o que impedia a realização das matrículas. Eles deixaram o local na sexta-feira (4) após reunião com reitor Ângelo Antoniolli, mas continuam em greve.
Na reunião, o sindicato dos técnicos administrativos se comprometeu a encaminhar uma minuta de resolução ao Conselho Universitário (Consu). No documento, ainda em construção, será proposta a possibilidade de flexibilizar a jornada de trabalho.
“Foram quase quatro horas ininterruptas de reunião e muitas das demandas apresentadas pelo grupo foram acomodadas pela gestão. Outras situações são um pouco mais complexas e envolvem uma ponderação maior, mas mesmo assim conseguimos manter o diálogo. Com a desocupação do Centro de Processamento de Dados (CPD) a Universidade poderá continuar com suas ações e recuperar um passivo enorme que foi causado por essa decisão dos servidores em greve”, disse Antoniolli.
A pauta nacional da categoria está sendo avaliada entre os representantes do movimento grevista e o Ministério da Educação. Entre as reivindicações locais estão:
– Implantação da jornada de trabalho de 30 horas semanais para os servidores técnico-administrativos da UFS;
– Revogação imediata do contrato UFS/EBSERH;
– Afastamento integral do técnico-administrativo para cursar pós-graduação;
– Construção de uma política contra o assédio moral e sexual dentro da UFS;
– Construção de creches e restaurantes em todos os campi da UFS;
– Implantação de cursos de capacitação e qualificação;
– Criação de uma estratégia de segurança interna que assegure a preservação dos bens patrimoniais e, especialmente, a integridade física dos trabalhadores e estudantes da UFS;
– Implantação de estrutura de atendimento emergencial de saúde para a comunidade universitária;
– Criação de cursos profissionais de pós-graduação exclusivos para os técnico-administrativos.
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Informações do Do G1 SE
