A história de vida do Frei Miguelângelo (Serafin Césare), o Frei Miguel, frade capuchinho que viveu até os 104 anos de idade e boa parte deles em Sergipe, será contada em um livro de autoria do confrade Frei Florêncio Pecorrari. O lançamento será na próxima sexta, 14, a partir das 19 horas, no Museu da Gente Sergipana.
Falecido há um ano, no dia 9 de janeiro, frei Miguel era um confessor nato, muitas pessoas frequentavam a Igreja de São Judas Tadeu, em Aracaju, para a confissão e receber aconselhamentos. Admirado por ricos e pobres, amado por católicos e não católicos, com veste marrom, hábito franciscano que não tira do copo, era sinal de um franciscano de essência, um homem de Deus, que andava pelas ruas do Bairro América, cumprimentando todos e sempre proto para servir.
O livro vai narrar em detalhes toda à trajetória de vida deste homem, que largou sua terra natal, Itália, em sinal de missão, para contribuir com a evangelização do povo brasileiro, disseminando o catolicismo e dando a vida pelo próximo.
Frei Miguel
Nascido em 30 de outubro de 1908, em Cingoli, na Itália, com o nome de Serafim Césare, ao ordenar-se escolheu o nome de Frei Miguelângelo de Cíngole, mas acabou sendo rebatizado pelos brasileiros como Frei Miguel.
Em 1936 chegou à Bahia e de lá veio para Aracaju, tendo sido vigário nos municípios de Maruim, Santo Amaro, Rosário do Catete e General Maynard. Na comunidade do bairro América o Frei Miguel foi considerado o pai, protetor, conselheiro, o que acudia os mais necessitados, os aflitos, os doentes.
Frei Miguel faleceu no dia 9 de janeiro de 2013 e a Província dos Frades Capuchinos
Fonte: Divulgação