Fredson Navarro e Flávio Antunes Do G1 SE
O Corpo de governador de Sergipe, Marcelo Déda, segue em cortejo fúnebre em cima de um carro do Corpo de Bombeiros, pelas ruas de Aracaju com destino ao Aeroporto de Aracaju. O corpo será levado em um avião da FAB para o Crematório Jardim da Saudade, no Bairro Brotas, em Salvador.
O caixão foi levado para a Praça Fausto Cardoso após o encerramento do velório no Palácio-Museu Olímpio Campos no início da tarde desta terça-feira (3) e fechado por volta das 15h (horário de Brasília).
Durante o cortejo, o carro do Corpo de Bombeiros parou em frente ao Tribunal de Justiça e a Assembleia Legislativa de Sergipe para as últimas despedidas. A viúva de Déda, Eliane Aquino, o governador em exercício Jackson Barreto, senadores, deputados, prefeitos e demais autoridades estão acompanhando.
Na praça, Déda recebeu as últimas homenagens dos sergipanos e honras militares. “Foi um pedido dele de o corpo ficar na praça perto do povo”, disse a assessoria do Governo de Sergipe. Centenas de sergipanos e autoridades estão fazendo as últimas homenagens e um trio pé-de-serra está cantando músicas de Luiz Gonzaga, também a pedido de Déda.
Os artistas sergipanos Paulinha Abelha, Marcus VIana, Joseane de Joza, Chiquinho do Além Mar e Erivaldo de Carira também se despediram do governador.
Homenagem
Mais cedo, o ex-prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira e a viúva de Marcelo Déda, Eliane Aquino, reuniram os amigos e cantaram no velório do governador de Sergipe que está sendo realizado no Palácio-Museu Olímpio Campos.
“Nós atendemos a um pedido de Déda e tocamos vilão aqui no palácio, porque ele não queria que o velório fosse só um momento de tristeza. Queria muita música. Alguns amigos músicos se uniram a nós e cantamos juntos canções como ‘Soneto da fidelidade’ e ‘Eu sei que vou te amar’, que ele cantou no ultimo aniversário dele em março deste ano para celebrar a vida”, disse Edvaldo Nogueira que foi vice de Déda entre 2001 e 2006.
A amizade deles começou ainda na juventude e se estendeu até a carreira política. “Uma das marcas de Déda era a alegria e, apesar de ser um político de fibra e preocupado com as questões sociais, ele era um homem feliz. Ele nos ensinou que política não é trocar agressões, aprendemos com ele, por isso acho que ele viverá intensamente como um cometa que nunca será apagado. Déda sai da vida e entra para a história”, finaliza.