Segundo cálculo de economistas e entidades do setor de combustível, o consumidor deve pagar cerca de R$ 0,05 a mais por litro de gasolina após a Petrobras anunciar reajuste de 4% para as refinarias.
A pesquisa da Agência Nacional de Petróleo (ANP) entre 3 e 9 de novembro em 8.648 pontos de venda de todo o Brasil mostrava que a gasolina mais cara era vendida no estado do Acre, a 3,257 reais. A mais barata estava em São Paulo, a 2,711 reais. Com o repasse de 2% das refinarias para os postos de combustível, a gasolina nesses estados deverá custar 3,322 reais e 2,765 reais, respectivamente.
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Se apenas cinco estados – Acre, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Roraima – entre os 26 e o Distrito Federal vendiam gasolina acima dos 3 reais (em média) no último levantamento da ANP, a partir desse repasse mais cinco estados terão que pagar mais de 3 reais por litro: Mato Grosso, Rio de Janeiro, Amazonas, Pará e a capital federal.
A Petrobras informou que tem a intenção de realizar “em prazo compatível” a convergência dos preços no Brasil com o mercado internacional, sem repassar a volatilidade do setor ao mercado doméstico. O reajuste nas refinarias veio abaixo das expectativas do mercado, que apontava para uma alta entre 5% e 6% para a gasolina e 10% para o óleo diesel. O último reajuste de preços ocorreu em março, quando o diesel subiu 5% nas refinarias. Em janeiro, a Petrobras já havia aumentado o diesel em 5,4% e a gasolina, em 6,6%.
Redação da Veja