Uma contribuição para aliviar os efeitos da grave crise financeira que a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) vem passando. Esta foi a perspectiva construída após uma reunião do governador em exercício, Jackson Barreto, com o presidente da Apae em Sergipe, Max Guimarães, integrantes da direção da instituição e integrantes da administração estadual. A reunião ocorreu no início da tarde da quinta-feira, 31, no Palácio de Veraneio.
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De acordo com Jackson Barreto, um acordo que havia sido formalizado pelo governador Marcelo Déda e pela primeira dama e secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Eliane Aquino, será efetivado, fornecendo uma ajuda financeira, através da Deso, do Banco do Estado de Sergipe (Banese) e da Sergás, para contribuir com a instituição.
“Havia por parte do governador Marcelo Déda um entendimento para que o Governo do Estado desse uma contribuição, a partir de uma orientação dele e da primeira dama Eliane Aquino. Dentro dessa orientação, buscamos ampliar essa ajuda e, de forma emergencial, autorizar alguns órgãos e solicitar recursos de algumas empresas do Estado para ajudar a Apae, pois compreendemos perfeitamente o papel importante que ela desempenha em nosso estado. Numa hora de dificuldades, temos que assumir nossa responsabilidade enquanto governantes”, argumentou Jackson Barreto.
Segundo ele, a Apae é uma entidade benemérita para o povo sergipano. “O trabalho que eles desenvolvem é de tamanha importância que somente Deus pode retribuir. Daí porque o Governo do Estado compreende que, nesse momento, tinha que se fazer presente, já que a existência da Apae é uma responsabilidade de todos nós, e o seu trabalho só traz benefícios para o nosso povo”, afirmou o governador.
Para Jackson Barreto, é importante que os diversos segmentos sociais, empresários e outras vertentes da iniciativa privada também busquem conhecer o trabalho de extrema importância realizado pela instituição. “Precisamos olhar com mais carinho, sentimento e respeito para o trabalho da Apae e para os seus dignos servidores”, ressaltou o governador.
De acordo com o presidente da instituição, Max Guimarães, a entidade atende hoje a cerca de 200 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos, oferecendo ações multidisciplinares e focadas na recuperação, socialização e evolução dos pacientes. “Já chegamos a atender a cerca de 500 pessoas, o que é muito pouco já que a estimativa é de que 25,9% da população conta com algum tipo de deficiência, seja ela motora, física ou mental. Hoje nossa situação é tão crítica, que já estamos com cerca de três meses de atraso na nossa folha de pagamento. É a situação mais grave vivenciada nos 45 anos de existência da instituição”, afirmou o presidente em relação ao pagamento dos 40 servidores que trabalham na Apae.
Para o presidente, a ajuda do Governo do Estado vai minimizar em alguns aspectos a grave crise financeira, mas muito mais ainda é necessário. “Ficamos felizes com a postura do governador em exercício em buscar fazer com que o Estado colabore. Isso, sem dúvida, nos beneficiará. Mas precisamos de muito mais para continuar fazendo pela sociedade o que sempre fizemos. Por isso, apelamos aos segmentos sociais e empresários que busquem conhecer e se associar ao nosso objetivo de fornecer uma melhor qualidade de vida para os portadores de deficiência, reduzindo o processo de exclusão ao qual sempre foram submetidos, em sua maioria”, destacou.
Participaram da reunião, a secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva, e o presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), Sérgio Ferrari.
Fonte: Secom