Do Portal Tribuna da Praia
O prefeito de Propriá, cidade distante 98 km da capital Aracaju, José Américo Lima (PSC), anunciou por volta das 18h desta quinta-feira, o que este portal já tinha conhecimento desde às 15 horas, mas preferiu não se antecipar, a demissão de vários secretários, coordenadores e assessores, ocupantes de cargos comissionados dos primeiro, segundo e terceiro escalões.
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Somando-se aos 40 ocupantes de cargos comissionados demitidos até semana passada, o chefe do executivo demitiu o secretário de Gabinete, Charles Souza (empresário do ramo comercial), a secretária de Administração Elenice Reis (professora), a secretária de Meio Ambiente Elizete Nunes (ex-vereadora) e anunciou para o dia 26 de Novembro a demissão do secretário de Cultura Erasmo Teixeira (ex-vereador).
Junto com estes, foram demitidos ocupantes de coordenações e assessorias, entre os quais, os integrantes da equipe de Comunicação, a saber: o radialista Patrício Lessa e os repórteres fotográficos Ricardo Rocha e Francisco Oliveira, além de mais uma leva que atuava junto as diversas secretarias que agora fecham as portas literalmente.
Estas medidas duras e que respingarão negativamente na imagem do gestor e de seus aliados no plano estadual, se fazem necessárias, segundo o próprio, diante da drástica diminuição de receitas, agravadas pelo sequestro de outras tantas, sendo as primeiras provocadas pela injusta legislação tributária e a segunda provocada pelo não repasse de valores arrecadados para efeitos previdenciários.
Além destes cerca de 50 demitidos, as previsões é que, para os próximos dias, mais 60 servidores ocupantes de cargos em comissão sejam exonerados, para que o município possa se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal, uma vez que atualmente a folha de pagamento tem consumido mais de 70¨% da receita orçamentária do município de Propriá, o que levará o gestor a se promover uma limpeza, cortando na carne.
As demissões não devem afetar os servidores lotados na Secretaria Municipal de Obras, Saúde e Educação, por exemplo e não há riscos de que sejam afetados aqueles em regime efetivo, para que não haja quebra de continuidade nos serviços no primeiro caso e no segundo para evitar aquele que seria um imbróglio jurídico.