Por causa de criticas feitas nos últimos dias a atuação do Banese diante do sistema de parceria com certas prefeituras, o deputado estadual Francisco Gualberto (PT) voltou a fazer uma defesa contundente da instituição bancária que é patrimônio dos sergipanos. “Percebi a retomada de ataques ao Banese. Um deputado reclamou que o banco não havia repassado exatamente a quantia desejada por um prefeito para a realização de uma festa numa determinada cidade. E esse me parece ser o discurso da extorsão. Não se pode impor valores de patrocínio. Isso não é parceria. Isso é chantagem”, reclamou Gualberto.
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O deputado lembra que o Banese é uma instituição financeira que cumpre metas e atende às regras do Banco Central. “Não pode funcionar pela vontade política de qualquer deputado, seja lá quem for”, garante o petista. “Nesse episódio, ou alguém quer derrubar a atual direção do banco, fazendo um trabalho sistemático nos ataques, ou quer alguma coisa, dizendo que não quer nada”, opinou Gualberto, sem querer citar nomes em seu pronunciamento.
Ele declarou apoio total à direção do Banese, presidido atualmente por Vera Lúcia de Oliveira, e à sua política de atuação nas parcerias que mantém com as prefeituras. “O Banese é diferente de muitas outras instituições. É um banco nosso, que investe nas nossas coisas, que tem interesse em patrocinar as nossas coisas. Nenhum outro banco demonstra esse interesse. E o Banese é um banco de parcerias”, reforça o deputado.
Além da justificação, Gualberto fez questão de destacar três importantes frentes de atuação em defesa do banco: a composição heterogênea da Assembleia Legislativa; a comissão parlamentar formada para buscar entendimentos com diversos setores envolvidos na questão; e o Sindicato dos Bancários de Sergipe, na pessoa do presidente José Souza. “Mesmo num período de greve, ele teve a sabedoria e competência para lutar pelo Banese. Foi a ação judicial apresentada pelo sindicato que possibilitou a suspensão do leilão da conta que seria feito pela Prefeitura de Aracaju”, relembra.
De fato, a celeuma envolvendo o Banese ganhou força com o anúncio do prefeito de Aracaju, João Alves Filho, de que venderia através de leilão a conta da PMA no Banese pelo valor de R$ 40 milhões. Vários setores da sociedade se mobilizaram de forma contrária e no dia 17 de outubro o Tribunal de Justiça suspendeu o leilão através de liminar da juíza Iolanda Santos Guimarães.
Em apartes ao pronunciamento de Gualberto, deputados como Capitão Samuel, Raimundo Vieira, Ana Lúcia, Garibalde Mendonça, João Daniel e Arnaldo Bispo também defenderam a instituição e repudiaram qualquer tentativa de ataque ao banco por parte de políticos mal intencionados.
Da Assessoria Parlamentar