A Secretaria da Saúde de Aracaju comunica que o atendimento da Unidade de Saúde da Família (USF) Joaldo Barbosa, bairro América, está temporariamente suspenso. Isso porque na tarde de segunda-feira (28), durante uma ronda feita pela Guarda Municipal de Aracaju (GMA) foi constatado arrombamento e roubo no prédio da Unidade.
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Durante o feriado do Dia do Servidor Público, indivíduos pularam o muro dos fundos, arrombaram o portão lateral e invadiram o prédio pelo telhado. Além de danificar equipamentos novos como ares condicionados e balanças, os bandidos levaram condicionadora de ar e também toda a fiação de telefonia e energia do prédio, impossibilitando assim as atividades de rotina da Unidade de Saúde como marcação de consultas e cadastro de pacientes.
A gerente Suzana Linhares lamenta o fato e conta que já registrou Boletim de Ocorrência na 8ª Delegacia e de imediato acionou o Núcleo de Suporte e Manutenção da Secretaria da Saúde de Aracaju para reparar os danos. “Os prejuízos só não foram maiores porque todos os consultórios e salas são trancados com cadeados o que deve ter dificultado a ação dos bandidos que tentaram arrombar para roubar computadores, medicações e equipamentos, mas não conseguiram”, conta a gerente.
Atraso na Reforma
Suzana Linhares relata que o fato ocorrido preocupa e causa sentimento de decepção entre os profissionais da Saúde e usuários. “A Unidade vinha sendo reformada nos últimos meses. Todos estavam felizes com as salas pintadas, equipamentos novos, reparos no telhado até que devido a ação dos criminosos tudo vai sendo atrasado”, destaca a gerente ao comentar a reforma em que estão sendo investidos R$ 128 mil para melhorar a unidade de saúde no bairro que estava depredada e abandonada.
Nota de Repudiou e Indignação
Em nota, a Secretaria da Saúde de Aracaju informa que repudia toda e qualquer ação que cause prejuízos ao serviço público. Nos últimos meses a sociedade tem assistido uma onda de arrombamentos, vandalismo e roubos nas Unidades de Saúde da Família, farmácias populares e até mesmo em equipamentos como o ônibus adaptado para pacientes com deficiência física e intelectual que fazem tratamento de reabilitação no Centro Especializado de Reabilitação (CER II). São crimes marcados pela falta de respeito pelos serviços de saúde público que aliviam o sofrimento daqueles que mais precisam do SUS mais digno, eficiente e humanizado.
Fonte: Ascom/PMA