Sobre o projeto de lei proveniente da medida provisória (MP 621/2013) que criou o Programa Mais Médicos, que permite a contratação de médicos estrangeiros e brasileiros formados no exterior, o senador Eduardo Amorim (PSC-SE) votou favorável, após a exclusão do capítulo V do projeto.
“Espero que não só a medicina, mas todas as outras categorias sejam reconhecidas como carreiras de estado, pois saúde pública não é constituída apenas pelos profissionais médicos. Votei favorável e temos consciência da necessidade de mais profissionais, assim como mais enfermeiros, psicólogos, agentes de saúde e endemias”, disse o senador.
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Para o senador é preciso mais investimentos na saúde, para que os cidadãos brasileiros não levem meses para receber uma consulta. “Em Sergipe, por exemplo, 87% das pessoas dependem do SUS, não têm outra opção. Portanto se a porta do SUS estiver fechada, pode significar a diferença entre a vida e a morte”, explicou Amorim. Segundo ele, o Governo não pode esquecer-se do investimento, pois pactuo essa prioridade no parlamento.
Relação de trabalho
“Como anestesista que sou, tenho o conhecimento do saber o que fazer em uma situação de emergência, mas me angustiei por não ter o equipamento necessário, por não ter o anestésico”, explanou Amorim sobre a atual situação de trabalho dos médicos. Para ele, pior do que uma má remuneração, é uma má condição de trabalho. “Espero que essa relação seja analisada pelo Governo, para que possa conceber condições apropriadas a esses médicos que chegam de todas as partes do mundo”, disse
Submetido a votação nominal, o requerimento recebeu 42 votos contrários e 15 favoráveis. O texto mantido estabelece que apenas a fiscalização do trabalho dos participantes do programa continuaria sendo feita pelos CRMs, e os médicos estrangeiros participantes do programa não poderão exercer a medicina fora das atividades do Mais Médicos.
Da Assessoria de Imprensa