Mendonça Prado realiza audiência pública: Sidney Lins Jr.)
O deputado Mendonça Prado (Democratas/SE) discursou no plenário da Câmara Federal, em comemoração ao Dia Nacional do Professor, celebrado anualmente 15 de outubro. “Devemos honrar o professor porque é ele o profissional que está mais preparado para transformar a sociedade, através da mudança de mentalidades e da lapidação das seguidas gerações de estudantes. Consigno minha homenagem a todos os professores de Sergipe, que são o sustentáculo de nossa sociedade e os guardiões do futuro do Brasil”, afirmou.
Explica o parlamentar que, historicamente, se comemora o Dia do Professor porque em 1827, nesta data, foi reconhecida a obrigação estatal de efetivar a educação fundamental através de um Decreto Imperial, chamada então de “primeiras letras”, por Dom Pedro I. A educação formal em Sergipe tem o seu início em 1847, com a implantação do Liceu Sergipense em São Cristóvão e posteriormente em 1855 com o Internato Provincial de Estância. “Dos tempos imperiais à nossa época, a educação se modificou, tornando-se mais inclusiva e principalmente incorporando novas técnicas pedagógicas e suporte tecnológico, mas o seu pilar central está apoiado na pessoa do professor e isso não se modificou”, enfatizou Mendonça Prado.
Em seu pronunciamento, Mendonça Prado também destacou a importância das lições fundamentais ministradas por sua professora Neli Costa Nascimento, bem como os ensinamentos sobre a importância do Direito, adquiridas durante a sua graduação. “Minha vida é marcada pelas doces lembranças dos tempos de escola, onde minha professora Neli, educadora de alto quilate, me ensinou as primeiras lições acadêmicas. Além das lições escolares reconheço que a professora Neli auxiliou a forjar o meu caráter, através do seu conhecimento, de sua postura protetora e maternal, além de sua liderança feminina típica das mulheres do nordeste”.
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Por fim, Mendonça Prado salientou a desvalorização da profissão de professor, causada pela ausência de estrutura das escolas públicas, baixos salários e a falta de reconhecimento social. A Fundação Carlos Chagas demonstrou, por meio de uma pesquisa realizada em 2011, que apenas 2% dos estudantes do ensino médio gostariam de cursar uma graduação em pedagogia ou em alguma licenciatura.
“Esta é uma situação inadmissível em nosso país. Não há outro caminho que possa ser trilhado rumo ao desenvolvimento que não envolva um processo educacional de qualidade. Cada um de nós é marcado, de uma forma ou de outra, por um professor que passou por nossas vidas. Infelizmente a docência ainda é muito desvalorizada na sociedade brasileira”, finalizou Mendonça Prado.
Texto: Izys Moreira – Assessoria de Imprensa
