SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff e a cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) compareceu à capital paulista para comemorar o um milhão de estudantes cadastrados no programa de Fundo de Financiamento Estudantil (Fies ). Participaram da cerimônia o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o vice-presidente, Michel Temer, além dos presidentes da União Nacional dos Estudantes (UNE), do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
“Queria dirigir um cumprimento especial ao ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, temos muito orgulho de tudo que você fez ao longe de sua gestão”, disse a presidente em relação aos projetos iniciados durante o mandato do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que influenciaram à adesão de demais propostas como o Fies.
Dilma destacou que a milionésima bolsa é meramente simbólica, uma vez que as concessões crescem diariamente. “De acordo com a última informação que obtive, além deste milhão, já temos mais 33 mil estudantes cadastrados. Ao perceber que este número cresce a cada dia, percebemos que que a frustração das pessoas em tinham o sonho de cursar a universidade (e não conseguiam) está sendo sanada”, afirma a presidente.
Segundo ela, a renda do trabalhador que possui o diploma de curso superior é quatro vezes maior do que um empregado com o ensino médio. A presidente avalia que buscar conhecimento significa almejar a realização profissional. “[Com os programas estudantis] hoje conseguimos aumentar as possibilidades [de acesso ao ensino]”, enfatiza.
Em sua quinta visita ao Estado no período de um mês, Dilma reiterou sua satisfação com a aprovação de 75% dos royalties de petróleo para a educação, pelo Congresso Nacional. “Nós vamos ter quase R$ 2 bilhões a mais no orçamento do ano que vem e este valor só vai crescendo. Em 2020 chegaremos a R$ 20 bilhões”, diz a presidente.
“Quero dizer que foi muito importante essa aprovação e, no caso da educação, precisamos destes recursos para pagar professores, para transformar esta profissão em uma das maiores do país. Temos que usar todos os instrumentos que tivermos para transformar o Brasil numa grande potência”, concluiu.
Nayara Figueiredo/DCI/COM