por Munir Darrage, do Fax Aju
Em entrevista à Megga FM, Edvaldo Nogueira disse que “a relação de Déda e Jackson não pode ser destruída por um episodio. (Divulgação)
Aliado de primeira linha de Déda, Edvaldo Nogueira diz que “o retorno de Déda agora seria um egoísmo muito grande”. O ex-prefeito defende a união do grupo liderado pelo governador licenciado.
Ainda repercute nos meios políticos do estado de Sergipe, as duas postagens feitas no twitter pelo governador licenciado, Marcelo Déda (PT), que se encontra internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde recebe tratamento contra um câncer.
Marcelo Déda, ao tomar conhecimento de que o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB), daria posse a Roberto Bispo, irmão do ex-prefeito de Itabaiana, Luciano Bispo, na Codise, ficou irritado e no twitter ele postou: “Jackson nomeou presidente da Codise à minha revelia. Estou triste e decepcionado. Minha saúde não me permite mais do que o desabafo” e concluiu dizendo que “Não comentarei mais o tema. Devo concentrar-me na minha saúde por recomendação dos médicos e necessidade de preservar minha vida”, desabafou o governador.
Mesmo após as declarações do titular que está licenciado, Jackson deu posse a Roberto Bispo e durante entrevista que concedeu, o governador em exercício se limitou a dizer que “não li. Não vi e não ouvi”, justificando que “o estado de Sergipe não pode parar”.
Na manha desta quarta-feira (17), o ex-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), aliado de primeira linha de Déda, disse que “o retorno de Déda agora seria um egoísmo muito grande”. Em entrevista à Megga FM, Edvaldo Nogueira disse que “a relação de Déda e Jackson não pode ser destruída por um episodio. Vamos trabalhar para que Déda e Jackson continuem unidos, até porque os dois são importantes para o nosso grupo”, defendeu Edvaldo.
Durante toda a entrevista, Edvaldo Nogueira defendeu que o grupo mantenha a união e que não se pode “arranhar uma relação política que age juntos há mais de dez anos. Quem estiver torcendo para a divisão do grupo, pode tirar o cavalinho da chuva. Não se pode fazer desse fato um cavalo de batalha para beneficiar a eleição de fulaninho ou ciclaninho a deputado estadual. Eu sempre vou defender a união desse grupo e o mais importante foi o que vimos que o Jackson fez que foi respeitar a opinião do governador”, disse Edvaldo Nogueira avisando que “vamos aguardar o retorno de Déda e quando ele voltar vamos recebê-lo com fogos e festa”.
