A problemática da venda de carnes nos mercados de São Cristóvão pode estar sendo definida mediante um acordo entre o juiz Manoel Costa Neto, os marchantes e a prefeitura do município, sob a coordenação da Secretaria da Saúde e o secretário de Governo, Armando Batalha.
Na manhã desta quarta-feira, 10, as partes se reuniram no Fórum de São Cristóvão e houve um prévio entendimento no sentido dos marchantes poderem abater suas rezes, suínos e caprinos no vizinho município de Salgado, por dispor de veterinário para inspeção das carnes e abatedouro próprio.
“Foi bastante gratificante para nós porque o juiz se mostrou acessível e sensível perante nossa situação, já que abater carnes em Propriá nos causa um custo muito alto”, ponderou o marchante Ednaldo dos Santos, o Naldinho, que comercializa há mais de 25 anos.
Ainda dentro do acordo, poderá haver a possibilidade das carnes comercializadas em São Cristóvão serem abatidas em Itaporanga D’Ajuda, nas mesmas condições de Salgado.
Fiscalização continua – A prefeita do município, Maria das Graças, será consultada e uma reunião ocorre sexta-feira, 12, para decidir o caminho do abate de animais bovinos, suínos e caprinos oriundos de São Cristóvão
Por conta das medidas, a fiscalização de São Cristóvão avisa que continuará de plantão nas feiras do município, inclusive hoje, quarta, no Eduardo Gomes, exigindo dos marchantes nota fiscal da mercadoria, Guia de Transporte do Animal (GTA) e certificado veterinário. “Aqueles que insistirem em não atender as exigências, terão seus produtos apreendidos”, diz Kay Amparo, da fiscalização municipal.
Já o secretário de Governo, Armando Batalha, afirmou que a prefeitura está elaborando projeto de reforma dos mercados das carnes em São Cristóvão e no Eduardo Gomes, bem como o Ceasa Municipal, para que a população usufrua de locais apropriados para comercialização de todo tipo de alimentos.
Da Assessoria de Comunicação da PMSC