A informação que programas sociais poderão ser cortados em Carmópolis soou como uma bomba entre a população. Vinculados diretamente aos hoyalties, estes programas poderão ficar comprometidos devido à queda do repasse financeiro da Petrobrás. Como vão ficar as pessoas carentes que precisam desses programas? E a população mais humilde que depende dessa ajuda para sobreviver? A Prefeitura precisa agir com serenidade e não penalizar o povo, ressaltou o vereador Décio Neto.
O vereador alerta para o que ele chama de dependência financeira dos royalties. Essa queda no repasse mostrou que Carmópolis não pode depender exclusivamente dos hoyalties. Hoje ele diminuiu. E se amanhã ele acabar? É preciso ter criatividade, atrair mais industrias e gerar mais emprego para a população, disse.
Décio Neto também lembra que os gastos exorbitantes da atual administração levou o município à quebradeira. Esta administração realizou festas caríssimas nos anos anteriores e agora penaliza o povo por sua ingerência. Ao invés de cortar benefícios da população, porque não extingue cargos em comissão com altos salários ocupados por pessoas de fora?, indagou o vereador.
A Prefeitura de Carmópolis que esbanjava confortável situação financeira em relação a outros municípios, agora vive uma nova realidade. A arrecadação municipal entrou numa queda vertiginosa. Só de hoyalties a prefeitura perdeu R$ 1,2 milhões. O repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) também caiu. Quando a prefeita assumiu em 2009, a Prefeitura tinha R$ 27 milhões em caixa. Gastaram tudo o que tinham, lamentou Décio.
De acordo com a própria assessoria de comunicação da Prefeitura, até demissões poderão acontecer nos próximos dias. Não descartamos a possibidade de haver cortes na folha de pessoal, informou a assessoria, que também comunicou o cancelamento de shows na festa de inauguração do Monte Carmelo e festa de Nossa Senhora do Carmo.
Invasão
O vereador Décio Neto lamentou que a ineficiência da Prefeitura de Carmópolis tenha provocado uma invasão, na noite de segunda-feira, 1º, no conjunto habitacional construído há mais de um ano no povoado Aguada. O conjunto possui 450 casas para moradia de pessoas com baixa renda. A lentidão da obra se deve à falta de repasse da administração municipal para a empresa que está construindo as casas.
A população cansou de esperar. Não existe planejamento na Prefeitura. E quem sofre com isso é o povo. Se o conjunto habitacional tivesse sido entregue dentro do prazo não teria ocorrido esta invasão. O povo está revoltado, afirmou o vereador.
Da assessoria do vereador