O cachê da banda de forró é o dobro do valor pago ao grupo Filhos de Jorge, que também integrou a programação da festa; a terceira atração da noite foi a banda Seeway, que recebeu R$ 25 mil; o cantor evangélico André Valadão cobrou cachê de R$ 50 mil; ao todo, prefeitura gastou R$ 330 mil com as atrações das festas do aniversário da capital.
A banda Calcinha Preta recebeu cachê de R$ 120 mil para se apresentar no aniversário dos 158 anos de Aracaju, no último domingo (17), na praça dos mercados centrais da capital. É o dobro do valor pago ao grupo Filhos de Jorge, que também integrou a programação da festa. A terceira atração da noite foi a banda Seeway, que recebeu R$ 25 mil. Os dados estão disponíveis no Portal da Transparência da Prefeitura.
Também participaram das atividades comemorativas ao aniversário da cidade o cantor evangélico André Valadão, que cobrou cachê de R$ 50 mil. O show dele ocorreu no dia 16, na praça dos mercados. Além dele, os artistas Raimundo Reis, Keila Gomes, Lenna Sarai, Gilvan Carlos e Dicla Soares também se apresentaram no evento evangélico – cada um recebeu R$ 10 mil. Já a banda Renato e seus Blues Caps cobrou cachê de R$ 25 mil, para um show no sábado, dia 16, na Passarela do Caranguejo.
A Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esporte (Funcaju) pagou ainda R$ 50 mil pela locação de sonorização profissional de grande porte para os shows na praça dos mercados. A empresa contratada foi a Studio de Gravação e Sonorização. Todos os contratos foram feitas com dispensa de licitação. Somadas as atrações citadas nesta reportagem, os shows custaram à prefeitura R$ 330 mil.
Entre as contratadas, chamou a atenção do Sergipe 247 a empresa responsável pela banda Calcinha Preta. A contratação se deu através da Sell Serviços de Limpeza e Locação LTDA. Na Receita Federal, a descrição da atividade econômica principal da empresa é produção musical, mas há entre as atividades secundárias desenvolvidas por ela a construção de edifícios, a locação de automóveis e outros meios de transporte, a coleta de resíduos, atividades de limpeza, aluguel de palcos, locação de mão de obra temporária, montagem de andaimes e atividades de sonorização e de iluminação.
Por Waletr Lima, do Sergipe 247