por Walter Lima, do Sergipe 247
A afirmação é da deputada estadual do PT Ana Lúcia, que diz que candidatura de Jackson já é assunto colocado desde que ele foi escolhido para ser o vice de Marcelo Déda em 2010; ela rejeita totalmente uma aliança entre o seu partido e o DEM: “o que você vai dizer à sociedade, se o PT e o DEM sempre foram oposição ideológica? Vai dialogar o quê com a sociedade? Fica complicado. Você tem quase 40 partidos, mas a maioria não disputa no mundo das ideias, da ideologia, do projeto estratégico. O PT e o DEM disputam”
A deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT) é conhecida por suas posições firmes e, muitas vezes, polêmica. Crítica ferrenha da famigerada especulação de uma aliança entre PT e DEM visando ao pleito eleitoral de 2014, a parlamentar defende que o seu partido estude até a possibilidade de lançar candidatura própria ao Governo, embora ela reconheça que o candidato mais provável é o vice-governador Jackson Barreto (PMDB), mas para ela isto ainda pode mudar.
Em entrevista ao jornalista Joedson Telles, do Universo Político, Ana Lúcia diz que desde 2010 quando se optou pela candidatura de Jackson a vice do governador Marcelo Déda (PT) já havia esta discussão. “Acredito que os partidos aliados estão discutindo essa linha. Não tem novidade: o bloco de oposição tem um candidato já, que é o Eduardo Amorim, o bloco da situação, Jackson. Pode surgir outro, mas, no momento, é Jackson”, disse.
Para ela, rejeitar a aliança entre PT e DEM não é João Alves é em decorrência das divergências ideológicas. “Não é contra João, mas o que ele representa. A ideologia do DEM. A política não é individual, é coletiva. O que você vai dizer à sociedade, se o PT e o DEM sempre foram oposição ideológica? Vai dialogar o quê com a sociedade? Fica complicado. Eu sigo as regras, os princípios, os programas do PT. Não vejo como ter essa aliança. A população não entenderá. Você tem quase 40 partidos, mas a maioria não disputa no mundo das ideias, da ideologia, do projeto estratégico. O PT e o DEM disputam. O PSDB disputa. O DEM e o PSDB têm afinidades. Se não tem essa identidade como é que PT e DEM farão aliança? Muito difícil”, argumentou.