Em greve desde a última segunda-feira, 04, os professores da rede municipal de São Cristóvão participaram na noite de ontem, 18, de uma caminhada em protesto aos cortes dos salários dos professores da rede pública municipal. A lei aprovada no último dia 21, faz com que os salários dos educadores retomem aos patamares de 2010.
Os profissionais estão em greve desde o dia 04 de março. (Foto: SE Notícias)
O ato que teve início na Praça da Matriz, contou com a presença de professores, lideranças do SINTESE , população em geral e de políticos como os Vereadores Iran Barbosa (PT), Vanderlan Correia (PMDB), Cláudio Chagas (PMDB), Geverton Pereira (PSD) e a Deputada Estadual Ana Lúcia (PT), que apoiam a causa dos profissionais do magistério municipal. Em Média 500 pessoas participaram do protesto pelas ruas da cidade.
Relação dos vereadores que votaram contra os professores e a favor do aumento da taxa de iluminação pública. (Foto: SE Notícias)
O vereador Geverton da Saúde participou da caminhada e deixou o seu protesto. “A falta do pagamento desses profissionais tornou nossa cidade num caos, se antes tínhamos receio das drogas, hoje os pais tem muito mais. Pois, sem aula as crianças ficam com tempo ocioso o que pode provocar esse agravo” comentou o parlamentar.
Juiz revoga Decreto
Quinta-feira (14), o juiz da Comarca de São Cristóvão, Manoel Costa Neto, concedeu liminar suspendendo os efeitos do Decreto Municipal 78/2013, de autoria do Poder Executivo Municipal, que retirou vários direitos dos professores da rede pública de ensino.
A liminar assinada pelo juiz Manoel Costa Neto, determina ainda que a prefeita de São Cristóvão, Rivanda Farias, não salde qualquer crédito que não tenha natureza alimentícia até o pagamento total da remuneração de todos os servidores públicos da educação, efetivos e comissionados, até o 5º dia útil do mês subsequente.
O projeto que foi aprovado na Câmara reduz o salário dos professores, que passam a receber somente o vencimento inicial. Regência de Classe, Titulação e Triênios foram retirados da remuneração do magistério. (Foto: SE Notícias)
O magistrado ainda fixa multa única de R$ 100 mil, diretamente contra a prefeita, em caso de descumprimento de qualquer das obrigações determinadas na decisão
O protesto foi finalizado na cidade baixa, onde os professores tiveram a oportunidade de debater sobre o tema e as possíveis soluções a serem tomadas.
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Redação SE Notícias com informações de Priscila Graziele
