Na noite desta terça-feira, 26, na terceira Sessão Ordinária de 2013, mesmo tendo sete Vereadores na Câmara Municipal de São Cristóvão, o presidente José Evaldo encerrou a sessão dizendo que faltava número suficiente. Mesmo alertado pelo Vereador Paulo Júnior de que o número era um terço, ou seja, cinco vereadores, como diz o Artigo 135 da Câmara, mesmo assim ele encerrou a sessão, alegando falta de quórum.
Tudo isso por conta dos protestos do SINTESE contra os vereadores, que votaram a favor da proposta da prefeita Rivanda Farias(PSB), que cortou drasticamente o salário do magistério. Pelo projeto, os educadores passam a receber somente o vencimento inicial. Já a regência de Classe, titulação, triênios, todos esses direitos foram retirados da remuneração dos professores.
O Presidente José Evaldo suspendeu a sessão e após 10 minutos, o procurador jurídico da Câmara, Armando Júnior, veio até a tribuna conversou com o
presidente, este, alegou que a Lei Orgânica e o Regimento Interno, artigos e incisos lhe davam suporte para o encerramento da Sessão. Após o encerramento o presidente da Câmara tomou uma sonora vaia dos educadores.
Dos 15 vereadores, 7 participaram da sessão ordinária, Vanderlan Correia, Geverton Pereira, Paulo Júnior, Morgan Prado, José Evaldo, Gedalva Umbaubá e Cláudio Chagas.
Os faltosos que não deram satisfação foram: Jorge Lisboa, Tony da Academia, Diego Prado, Dadá, Regi do Rosa Maria, Gibson, Michael Almeida e Gilson Eletricista.
Alguns dos parlamentares que faltaram à sessão foram os mesmos que na semana passada utilizaram meios de comunicação para rebater uma matéria veiculada neste portal que mostrava a verdade sobre a revogação da Lei da Ficha Limpa em São Cristóvão.
Após o presidente José Evaldo encerar a sessão, os professores municipais e representantes do Sintese participaram de um ato na Praça São Francisco, com a presença da deputada Ana Lúcia, onde protestaram contra a falta de respeito dos vereadores com a categoria.
Está marcada para esta quinta-feira (28), uma sessão ordinária. A população deve comparecer e fiscalizar a atuação daqueles que receberam uma procuração para representar o povo. A sessão tem início às 19 horas e 30 minutos.
Por Paulo Renan, redação SE Notícias