A Coordenação Vigilância Sanitária Municipal e Ambiental (Covisa) de Aracaju autorizou a inutilização de cerca 200 kg de carne clandestina na tarde desta quarta-feira, dia 20. O produto foi apreendido durante a manhã por policiais da 9ª Delegacia de Polícia situada no bairro Santa Maria.
A gerente de Alimentos da Covisa, Nazaré Aragão, explica que policiais flagraram um homem transitando com o material suspeito na rua A -11, do bairro Santa Maria. “A carne era transportada em uma carroça protegida apenas por uma lona e exposta a moscas, sem nenhum tipo de respeito às normas da vigilância e legislação sanitária”, completa Nazaré.
Na 9ª Delegacia Metropolitana, para onde foi encaminhado pelos militares, o homem revelou que não tinha autorização para o abate e que iria vender o produto nas feiras da região. “Mas assim que foi contatada, a Vigilância Sanitária enviou uma equipe de fiscais sanitários que foram à delegacia e constataram que se tratava de carne bovina inadequada ao consumo humano, por se tratar de abate clandestino, além do total desconhecimento e desrespeito às normas de higiene”, disse Nazaré Aragão. A Covisa acionou a empresa Torre para que o produto fosse recolhido e inutilizado da forma adequada.
Os fiscais sanitários também apreenderam 6,67 kg de carnes que estavam fora do prazo de validade ou sem identificação na prateleira de um supermercado de médio porte situado no bairro Atalaia. O coordenador da Covisa, Ávio de Britto, explica que “este foi um resultado de uma inspeção provocada através de uma denúncia feita por um consumidor que chegou a comprar carne estragada e fora do prazo de validade no supermercado”.
“No local constatamos que o cidadão fez a denúncia com razão. A legislação sanitária determina que produtos fora do prazo de validade não podem estar expostos à venda e, além disso, toda mercadoria deve expor de forma clara ao consumidor a data da validade e a data da fabricação. O supermercado recebeu uma advertência e nos próximos dias os fiscais sanitários retornarão ao local para mais uma inspeção, onde mais uma vez serão cobradas as adequações”, afirma Ávio de Britto.
Agência Aracaju de Notícias