Entre a noite desta sexta-feira (8) e a terça-feira (12) de carnaval, o governo do Estado de São Paulo vai testar nas ruas da capital paulista um novo modelo de blitz para fiscalizar a lei seca. Além de novos equipamentos para flagrar motoristas bêbados, como câmeras de vídeo, policiais de São Paulo terão, pela primeira vez, aparelhos capazes de detectar se o motorista consumiu também maconha ou cocaína.
Condutores de veículos suspeitos de estar sob o efeito de drogas serão abordados pela polícia, que vai coletar gotas de saliva para a realização do teste para a constatação do uso de maconha e cocaína. Se alguma substância for detectada o condutor pode pegar pena de 6 meses a 3 anos de prisão, além de perder a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por um ano e pagar multa de R$ 1.915,40.. Assim como o bafômetro e o exame de sangue, o motorista não é obrigado por lei a fazer o novo teste antidrogas.
Antes feitas exclusivamente pela Polícia Militar, as operações agora vão reunir diferentes órgãos. O objetivo é agilizar as providências necessárias durante as abordagens. A ideia é que o indiciamento do motorista infrator ocorra na mesma noite do flagrante da bebedeira. A documentação do motorista e a situação do veículo (em relação ao pagamento de IPVA e licenciamento) também serão fiscalizadas nas operações.
O piloto do novo programa só deverá ser implementado no resto do Estado após o carnaval.