por Mais Glória, da redação
Segundo informações do repórter Alexandre Pingo a rebelião teve início por volta das 12h. Houve troca de tiros e os detentos feriram dois agentes penitenciários e tomaram outros dois como reféns. Os agentes feridos, Tenso e Fernando Almeida foram encaminhados ao hospital de Glória.
Os rebelados estão armados e mantém familiares e dois agentes como reféns. Policiais já se encontram no local planejando a negociação para o fim da rebelião.
14h06min – Os dois agentes mantidos reféns são: Wilames (Garoto) e Eliel.
15h10min – Detentos atearam fogo em uma moto de um funcionário do presídio.
15h20min – Começou um tiroteio e um Policial Militar (Marcelo) foi baleado. O Batalhão de Choque chegou ao presídio e os detentos continuam queimando objetos. Ainda não se sabe quais são as reivindicações dos rebelados.
16h03min – Os detentos acabam de liberar seis pessoas que estavam passando mal.
Como na rebelião de outubro, os detentos continuam reclamando da superlotação do presídio e do não cumprimento das reivindicações na rebelião anterior.
16h06min – No dia 18 de outubro o Portal Mais Glória divulgou uma notícia onde, advogado e Desipe temiam uma nova rebelião.
Segundo o advogado, representantes da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania e da Polícia Militar, assinaram termo de compromisso em atendimento a uma pauta de reivindicações dos presos, mas que passadas mais de 48 horas do fim da rebelião, iniciada no sábado, 13, muitos itens estão sendo desrespeitados. “Entendo que se o acordo não for cumprido, uma nova rebelião é algo provável, é uma consequência lógica” diz o advogado.
O diretor do Departamento do Sistema Prisional da Sejuc (Desipe), Manoel Lúcio Neto, garante que todos os itens da pauta de reivindicações já estão sendo atendidos. “Se um item da pauta de reivindicações tivesse deixado de ser atendido, o presídio já teria ido abaixo”, relata Manoel Lúcio.
Já para o diretor do presídio, a reação do advogado se traduz numa clara demonstração de que ele está tentando desviar a atenção para proteger um dos clientes dele – o traficante Geison Santana Bastos, conhecido como Buchecha, que figura, segundo Manoel Lúcio, como um dos líderes das duas últimas rebeliões: a primeira ocorrida no Copejaf (Complexo Penitenciário Antonio Jacinto Filho), no mês de abril, e nesta última iniciada no sábado, 13, e encerrada no domingo, 14, com a assinatura do termo de compromisso. “O advogado está usando a imprensa para cobrir as atrocidades do cliente dele”, considera Manoel Lúcio. (Clique aqui para ver a notícia completa).
16h18min – O corpo de bombeiros tenta conter as chamas que destroem a área administrativa do presídio. Benedito Figueiredo, Secretário de Estado da Justiça, acaba de chegar ao presídio de Nossa Senhora da Glória.
16h50min – Henrique, Capitão da Companhia de Operações Especiais (COE) e o Secretário de Estado da Justiça, Benedito Figueiredo estão negociando com os detentos o fim da rebelião no presídio de Nossa Senhora da Glória.
18h10min – As negociações foram interrompidas os detentos continuam rebelados e com alguns reféns. Amanhã, 17/12 as conversas serão retomadas.
Segundo o Secretario de Estado da Justiça, os detentos não sabem o que querem e o que realmente motivou a rebelião foi a ação dos agentes penitenciários em tentar conter uma fuga em massa. “Eu só tenho elogios para estes agentes que com coragem evitaram a fuga”, disse Benedito Figueiredo.