Sinal verde para o Hospital do Câncer
O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) começou a semana a todo vapor com duas solenidades solenes e audiências importantes. Durante reunião do Bloco União e Força, formada pelo PSC, PTB e PR, com sua indicação, recebeu o ministro da Saúde, Alexandre Padilha para tratar de diversos assuntos como a priorização do empenho, destinado à Estruturação de Unidades de Atenção Especializada em Saúde – Implantação do Hospital do Câncer de Sergipe.
Na semana passada o senador esteve com a ministra das Relações Institucionais, Ildeli Salvatti, tratando do mesmo assunto. Ele apresentou todo o processo e do atraso para a viabilização das obras. “Já garantimos as primeiras emendas e estamos no caminho para estruturar a segunda no valor de R$ 29 milhões, cuja execução caberá à Secretaria de Estado da Saúde”, explicou Amorim.
“Não basta apenas adicionar emendas a grande batalha é realmente com as liberações. Estive com o ministro da Saúde e ele não garantiu apenas a minha pessoa, mas aos quatorze senadores que estavam presentes na reunião almoço do Bloco União e Força. Temos garantido e liberado R$ 20 milhões e não sabemos até quando vamos caminhar para liberar a segunda emenda no valor de R$ 29 milhões”, disse Amorim.
Segundo o senador o Governo de Sergipe deve colocar o Projeto Executivo do Hospital do Câncer a disposição da população sergipana. “Esse não é um clamor de uma única pessoa e sim de milhares de famílias que muitas vezes encontram-se desesperadas sem a esperança de um tratamento adequado e especializado, garantido por lei e não executado na prática”, informou o parlamentar.
Pontos prioritários da Saúde
O senador ampliou outros pontos da Saúde Pública brasileira como a qualificação dos profissionais da área de saúde, a questão das operadoras de planos de saúde, doenças que mais matam no país, gastos com a saúde e terceirização da Saúde Pública. “Solicitamos ao Ministro a promoção de campanhas pelo país em prol da medicina preventiva, para diagnosticar preventivamente e iniciar uma nova cultura de saúde”, explicou.
Para Eduardo Amorim o Brasil pode ser a sexta maior economia do mundo, mas em termos de gastos com a saúde, o governo brasileiro ainda se equipara à realidade africana e destina ao setor menos do que a média dos governos pelo mundo. “O Brasil é ainda um dos 30 países onda a população paga do seu próprio bolso mais de 50% dos gastos de saúde”, informou Amorim.
Ascom/Brasília