Os trilhos que cortam a avenida Augusto Franco (Rio de Janeiro) não servem para serem utilizados por um metrô de superfície. Pelo menos foi o que afirmou o deputado federal e candidato a prefeito de Aracaju Almeida Lima (PPS), durante almoço realizado ontem pelo Rotary Clube Aracaju – Jardins. O clube receberá todos os candidatos, sendo que na próxima segunda o candidato será Valdares Filho (PSB). Na conversa de ontem com os rotarianos Almeida ainda lembrou que cidades como Salvador e Fortaleza não possuem metrô, e avaliou que falar sobre isso em Aracaju é “vender ilusão”.
Respondendo a questionamentos dos rotarianos, Almeida Lima falou ainda que caso seja eleito prefeito em Aracaju não irá instalar nas ruas e avenidas da cidade a fiscalização eletrônica de velocidade. “Pardal, comigo na Prefeitura, nem pensar. Até porque isso me parece muito mal cheiroso. O Plano de Mobilidade Urbana que temos não precisa de pardais. Vamos implantar faixa de pedestres e um sistema de rotatórias, que naturalmente desaceleram os veículos”, explicou.
Almeida quer criar 10 mil vagas de estacionamento
Durante sua explanação Almeida afirmou que a capital precisa de uma administração com um estilo diferente, mais eficiente, autônoma e que prime pelo interesse público. Ele também afirmou que em nove anos como parlamentar federal ele conseguiu mais verbas para o estado do que a soma conseguida pelos recursos levantados por todos os outros senadores e deputados sergipanos.
O candidato também falou muito sobre planejamento urbano, explicando as ações que seriam feitas para a criação de dez mil vagas de estacionamentos e otimização de avenidas, com a proibição de estacionamento nas ruas, criação de faixas exclusivas para ônibus e aproveitamento de espaço que hoje é ocupado por canteiros. Dentro destas propostas ele pretende concentrar todos os terminais do centro da cidade na região dos mercados, ajudando a desafogar o trânsito naquela região.
“Aracaju precisa de alguém que tenha conhecimento da cidade para que possa fazer as intervenções urbanísticas necessárias. Hoje não temos ninguém para pensar a cidade, com conhecimento sobre Aracaju”, concluiu Almeida.