Policiais lotados na Delegacia Regional de Itabaiana prenderam nesta sexta-feira (11), em Salvador, Bahia, André Luiz Mascarenhas dos Santos Tanan, 30 anos, natural de Iaçu (BA). Ele é acusado de praticar vários golpes em mais de 2 mil pessoas, como falsificação de documentos, falsidade ideológica, estelionato e uso de documentos falsos.
De acordo com o delegado André David, a equipe de policiais teria saído em diligência para a capital baiana, na tentativa de cumprir um mandado de prisão de um traficante, quando chegaram ao local reconheceram André Luiz. Ele estava foragido da justiça desde o dia 29 de fevereiro, quando foi expedido um mandado de prisão contra ele.
No momento da prisão, o acusado estava no bairro Trobogy, conhecido como Paralela, em Salvador, onde teria alugado um ponto comercial e montado uma pequena gráfica. André foi conduzido para a Delegacia Regional de Itabaiana, onde está preso à disposição da Justiça. A polícia suspeita que o acusado também estava aplicando golpes, desta vez no estado da Bahia.
Relembre o caso
André Luiz Mascarenhas dos Santos Tanan, foi indiciado criminalmente no último dia 6 de janeiro. Segundo a polícia, ele foi acusado de aplicar o golpe do emprego que teria lhe gerado um lucro para aproximadamente R$ 500 mil ao longo de quatro anos de atividade de sua empresa, denominada Marzul, responsável pela comercialização de um suposto cartão de descontos chamado Red Card. A empresa apresentava um portfólio de 38 empresas com falsas promessas de descontos de até 50% em serviços na área médica, odontológica e jurídica.
A polícia também descobriu que o acusado falsificou documentos públicos e particulares, a exemplo de certidão de nascimento, contra-cheque, declaração de imposto de renda e carteira de estudante de Medicina. De acordo com as investigações, André utilizava a documentação falsificada para a abertura de contas bancárias, constituição de falsas empresas, contratação de crédito bancário e comercial, compra de veículos e aluguéis de imóveis.
André também é acusado de comprar e emitir cheques de origem ilícita (furtados, roubados e clonados) adquiridos com papeleiros atuantes no centro desta capital. De acordo com a polícia, estes cheques eram usados para golpes no comércio e na compra de produtos ofertados no caderno populares de jornais locais.
Sob André Tanan também existe o indiciamento, em 2008, de um golpe com oferta de venda de produtos pela internet. Na acusação, ele recebia o pagamento através de depósito, mas não enviava o produto ofertado. Dezenas de pessoas foram vítimas em todo o Brasil, inclusive um policial militar de São Paulo.
SSP/SE