Márcio Macêdo (PT) iniciou seu discurso nesta quarta-feira, 28, sobre a importância da Lei da Copa do Mundo. (Foto: Janaina Santos)
“O horizonte de transformar o Brasil no centro das atenções com a organização dos dois maiores eventos do mundo coloca o País numa situação de responsabilidade crescente no que se refere ao principal objetivo de sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016: os legados que deixaremos. Assim todas as decisões dos próximos anos devem se pautar por essa preocupação”.
Foi dessa forma que o deputado federal Márcio Macêdo (PT) iniciou seu discurso nesta quarta-feira, 28, sobre a importância da Lei da Copa do Mundo, que está sendo analisada pelo Congresso Nacional nesta semana. “Inegavelmente, o momento brasileiro é singular, e temos na Copa de 2014 uma chance ímpar de nos apresentarmos ao mundo para além de nossas qualidades no futebol, ou seja, de um lado valorizando nosso potencial turístico, gastronômico, artístico e cultural, e de outro reafirmando nossa condição de ator emergente no cenário internacional”, ressaltou.
Segundo o deputado, no plano interno, o momento é de aprendizado e de inovação. “Não se pode falar em legado sem pensar no novo arcabouço jurídico que está sendo gestado no Congresso Nacional com a votação da Lei Geral. O Brasil herdará outro patamar de condições econômicas e jurídicas para realizarmos grandes eventos”, afirmou. Nesse contexto, Márcio Macêdo chamou a atenção para a necessidade de se pensar em “soluções criativas” para dar aos novos estádios após a Copa.
“Faço a defesa de que os espaços construídos, reformados, ampliados ou reestruturados em razão da Copa, sejam espaços para multieventos, que possam ser utilizados posteriormente como Centro de Convenções, palco de shows, feiras, entre outros”, disse. De acordo com o parlamentar, “há também um enorme potencial de aprimoramento como um todo das políticas públicas ligadas ao esporte em particular”.
Para alcançar tal objetivo, Márcio defendeu a imunidade tributária a entidades esportivas, “para fortalecer os clubes e inverter o fluxo de capital humano que deixa o Brasil rumo ao exterior”; instituir uma Previdência privada complementar à pública para atletas; criar um fundo de ajuda a campeões olímpicos e vencedores de Copas; formatar um novo patrimônio de políticas públicas para esporte de grande rendimento, e estruturar um amplo programa articulando Esporte e Educação.
Assessoria Parlamentar
