“O Banese tem mostrado que, quando bem administrado, com transparência e eficácia, pondo a serviço do cidadão os mais modernos instrumentos de gestão, o banco público pode fazer a diferença na superação dos desafios econômicos e sociais”. O pronunciamento, destacando a gestão eficiente do Banco do Estado de Sergipe – BANESE, na tribuna do Senado Federal, foi feito pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB/SE).
“Num Estado carente como Sergipe, o banco estadual é um instrumento vital para a superação dos índices de pobreza e subdesenvolvimento. Saudamos como marco histórico o desempenho de 2011 do Banese, que tem como Diretor-Presidente o Dr. Saumíneo”, registrou.
“No quesito eficiência operacional, o Banese alcançou o patamar de 41,5%, reflexo do expressivo crescimento dos resultados de sua intermediação financeira, associado ao crescimento da prestação de serviços”, afirmou Valadares, acrescentando que os bons resultados obtidos pelo Banese desmentem os que sustentam a inviabilidade dos bancos estaduais.
O senador lembra que “o Banese é um dos bancos estaduais que conseguiram escapar da onda privativista do governo de Fernando Henrique Cardoso. Atualmente, existem apenas cinco bancos estaduais: aqui em Brasília, o BRB; o Banrisul, no Rio Grande do Sul; o Banestes, do Espírito Santo; o Banpará, no Norte; e no Estado de Sergipe, o Banese”.
“São bancos que contribuem decisivamente para o desenvolvimento das regiões a que se integram. O viés negativo com que habitualmente os bancos são vistos – e em grande parte com razão, deve ser contraposto e ressaltado quando cumprem seu relevante papel econômico e social. É o caso do Banese, que, em 2011, ampliou seus investimentos em Sergipe, aumentando sua participação no PIB de 0,9% para 1,32%, estendendo expressivamente sua oferta de crédito para o desenvolvimento do Estado”, relatou Valadares.
O senador sergipano avaliou que a liquidez do banco é o resultado de um desempenho empresarial moderno que otimizou custos, ampliou receitas, fortaleceu seu patrimônio líquido, favorecendo acionistas e investidores com um crescimento de 67% em lucros, sendo reinvestidos no Estado.
“Com isso, colheu e distribuiu excelentes frutos, aumentando os níveis de rentabilidade e figurando no quesito competência ao lado dos grandes agentes financeiros nacionais”, afirmou.
O senador destacou também a importância do Banese na geração de empregos, renda e oportunidades. “Surgem novos empregos, consolidam-se outros, novos empreendimentos são feitos, sobretudo pequenos e médios são viabilizados. Reduz-se a pobreza, viabiliza-se o início de um círculo virtuoso para a economia. Este é o papel social dos bancos: bancar o desenvolvimento e propiciar a distribuição de riqueza”, enalteceu o senador.
O parlamentar também ressaltou que os bancos públicos fornecem crédito aos excluídos do sistema de crédito convencional – pequenas e microempresas, empreendedores informais, agricultores familiares, pequenas propriedades rurais, subsidiando taxas de juros, flexibilizando garantias, interferindo de forma decisiva no mercado de crédito, enquanto que os bancos privados visam exclusivamente ao lucro.
“Tem compromisso também com a cultura, patrocinando iniciativas que envolvem a arte popular, que em Sergipe é riquíssima. Não há incompatibilidade entre o atendimento a essas demandas sociais e o zelo pelas boas práticas bancárias, como o comprovam os resultados do Banese. Basta ver a solidez de instituições financeiras públicas tradicionais, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”, comparou.
Jornalista Eliz Moura – Assessoria de Comunicação