Decisão do Ministério Público Estadual (MPE), após Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pela promotora dos Direitos à Saúde do Ministério Público Estadual (MPE), Euza Missano, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) deve rescindir o contrato existente entre o Órgão e a empresa Transurh – Recursos Humanos Ltda., que vem sendo alvo da vigilância do MPE devido à falta de pagamento aos funcionários que prestam serviços à Fundação Hospitalar, à Funesa, ao Hospital Zé Franco e ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).
Essa situação, já insuportável para os cerca de 500 funcionários que estão, alguns, há oito meses sem perceber nenhum rendimento, conforme afirma, em entrevista ao Portal Infonet a funcionária Edneide Oliveira: “São oito meses sem receber salário e agora ainda corremos o risco de ficar desempregados”, foi chamada à atenção pelo deputado Almeida Lima após uma intervenção, via Twitter no programa Jornal da Ilha, apresentado pelo radialista Gilmar Carvalho. Em seu perfil no microblog, o deputado indaga o motivo de o contrato entre a empresa e a SES não ser rescindido, uma vez que o que consta do contrato não vem sendo cumprido.
Apoiado pelos ouvintes do programa que também estavam on line no Twitter, Almeida Lima interagiu com o apresentador e com o secretário de Saúde Estadual, Antônio Carlos, quando este falava sobre os problemas enfrentados e se dizia “amarrado” com relação ao contrato com a Transurh. O deputado disse achar “estranho” a empresa mandar na Secretaria de Saúde, conforme mostra as postagens retiradas da rede.
Mostrando que uma gestão seria é reflexo de um gestor sério e transparente, Almeida Lima foi além e pediu que não só houvesse a rescisão do contrato, mas que também a empresa terceirizada fosse investigada pelo Ministério Público para saber quem são seus donos e qual sua influência no Governo Estadual, já que mesmo após o descumprimento o contrato não é rescindido, causando danos à saúde da população pela falta de atendimento, uma vez que, sem dinheiro para o transporte, os funcionários não têm condições de irem ao trabalho.
Em entrevista ao Portal Infonet, a promotora Euza Missano disse que conversou com o secretário de Estado da Saúde para que “a empresa que for contratada para prestar serviços em lugar da Transurh possa absorver os funcionários que passam por sérias dificuldades financeiras, mas não estão faltando ao trabalho”, revelou.
Elaine Mesoli – Assessora de Comunicação do Deputado Federal Almeida Lima