Os dados que evidenciam o desenvolvimento econômico e social da região Nordeste vêm surpreendendo e impressionando a cada nova pesquisada divulgada. Nesta quarta-feira, 7, foi a vez do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) destacar o avanço de 42% da região nos últimos oito anos. Nesse mesmo período, Sergipe foi quem mais cresceu (58%) entre os nove estados, em um crescimento resultante da comunhão das políticas públicas efetivadas pelo Governo do Estado nas mais diferentes áreas de atuação. O tema foi destaque nesta quarta-feira, no blog Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, que republicou trechos das declarações de Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV-Rio.
Entre os anos de 2003 e 2011, a média do Produto Interno Bruto sergipano cresceu em 4,9%, enquanto a média nordestina emergiu 4,5%. De acordo com o economista e coordenador da pesquisa, Marcelo Néri, a pesquisa é um atestado de que a população do Nordeste que se encontra na classe D está em plenas condições de saltar para a classe C. A nível de comparação, no mesmo período de oito anos, a região Sudeste cresceu apenas 16%.
Os atuais indicadores sociais do estado – que registram, por exemplo, a terceira menor taxa de pobreza da região – assim como o saldo positivo que o estado atingiu em termos de empregabilidade (1.781 novos postos de trabalho), mostra que o crescimento chinês exponencial que Sergipe vem obtendo não apresenta relação alguma com a alcunha de menor estado do país. “Isso demonstra o acerto das políticas que vêm sendo implementadas”, constatou o governador Marcelo Déda.
Setores de atividade
Segundo os últimos índices divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em janeiro Sergipe registrou um número de 1.781 novos postos de trabalho, caracterizando o segundo melhor desempenho de toda a série histórica do Caged para o período – sendo superado apenas pelo ocorrido em 2002 (3.711 novos postos). Os setores de atividade que mais contribuíram para esta expansão foram a Construção Civil (+1.152 postos), Serviços (+326 postos) e a Agropecuária (+197 postos).
Agência Sergipe de Notícias