O deputado federal Márcio Macêdo defendeu em entrevista nesta sexta-feira, 24, que o Partido dos Trabalhadores (PT) opte por uma candidatura de consenso para a disputa pela sucessão em Aracaju neste ano. Ele anunciou ainda que apoiará a indicação do nome do deputado federal Rogério Carvalho. No entanto, na ausência de um acordo entre os três pré-candidatos – além de Rogério, disputam a deputada estadual Ana Lúcia Vieira e o vice-prefeito Silvio Santos –, o parlamentar trabalhará pela realização de prévias.
Ao ser entrevistado pelo radialista Gilmar Carvalho, no programa Jornal da Ilha, Márcio Macêdo disse que o cenário ideal é a definição da candidatura petista por consenso. “Se chegarmos a um acordo, será o melhor caminho. No entanto, afirmo que ninguém está aqui para sufocar candidatos”, ressaltou. Esta será a tese que o deputado defenderá na reunião que o Diretório Municipal do PT de Aracaju realizará nesta sexta-feira.
Segundo Márcio Macêdo, caso as lideranças do partido não cheguem ao consenso, a melhor opção para definir o candidato que irá disputar a sucessão do prefeito Edvaldo Nogueira é a realização de prévias. “Se não chegarmos a uma definição, acredito que as prévias são o mecanismo mais democrático e mais transparente”, afirmou.
Ao anunciar a sua opção pelo nome do deputado federal Rogério Carvalho, Márcio Macêdo disse que tomou esta decisão por acreditar que o ex-secretário da Saúde é o mais preparado para a disputa. “Rogério está muito focado, tem densidade eleitoral. Está trabalhando para unificar o partido, está dialogando com a base. Tem experiência administrativa”, explicou.
O deputado disse ainda acreditar na manutenção da unidade dos partidos que compõem a base de sustentação do Governo Marcelo Déda. “Todos os partidos aliados têm o direito de lançar candidatos, mas eu defendo que a unidade seja mantida”, argumentou.
Ele afirmou também que agora não é o momento de discutir as eleições de 2014. “Este é o ano de se discutir a sucessão municipal. É muito precipitado falar nas eleições para governador. Isto prejudica a gestão administrativa do Estado”, afirmou.
Assessoria Parlamentar