A Clínica de Saúde da Família, foi inaugurada em setembro de 2010. (Foto: Divulgação)
Familiares e pacientes da Unidade de Saúde Básica (USB) Maria José Soares Figuerôa reclamam que o posto passa por problemas que tem tirado a população do sério. Dentre as queixas, estão a escassez de medicamentos, a falta de médicos e as condições estruturais de algumas dependências. A unidade fica no conjunto Eduardo Gomes, em São Cristóvão.
Segundo um morador do Rosa Elze, Leôncio de Oliveira, um dos médicos da unidade faltou o expediente na manhã desta sexta-feira, 27, o que prejudicou o atendimento no local. Também houve problemas para remédios – incluindo de tratamento para pessoas com problemas de pressão alta e distúrbios mentais.
“Meu sobrinho recebe remédio em gotas, mas aqui dizem que só tem comprimido. Da outra vez tive que ir pegar em outro posto, que fica longe”, contou Ednilde Costa, que tentou receber o medicamento nesta tarde. “É uma coisa que você não ode parar de tomar. E é um remédio besta, não é caro”, lamentou Euclides Santana, que faz tratamento contra a pressão.
Dentre as dificuldades físicas do prédio, estão um banheiro masculino interditado – o que acabou tornando misto o banheiro feminino – e um bebedouro quebrado. Também foi informado ao Portal Infonet que, por uma sala reservada à aplicação de vacinas, passa uma rede de esgoto.
“A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] esteve aqui e disse que estávamos certos”, informou a diretora da unidade, Maria das Graças. A reportagem, entretanto, não teve obteve acesso à sala. “O médico faltou porque está com conjuntivite. Médico também fica doente”, explicou.
Segundo o secretário de Saúde de São Cristóvão, Thiago Araújo, o problema deve ser resolvido até terça-feira, 31. A licitação que garantiria o material de ambulatório deixou de ser feita por conta de uma troca de cargos que coincidiu com o fim do prazo para que o processo fosse realizado. “A gente acabou ficando no limite, controlando. Mas agora a licitação está pronta, já chegou [o documento] para empenharmos. Vamos fazer uma compra de R$ 200 mil em medicamentos”, afirmou.
Araújo também comunicou que foi realizada no ano passado uma licitação para a troca dos bebedouros. “Mas a empresa não entregou e agente teve que cancelar. Outra licitação já está sendo feita”, garantiu o secretário.
SE Notícias com Portal Infonet
