Uma quadrilha composta por quatro sergipanos e um pernambucano foi presa neste domingo (23) após uma ação integrada entre a Guarda Municipal de São Cristóvão e a Polícia Civil. O grupo é suspeito de furtar mais de 30 aparelhos celulares de participantes do Festival de Artes de São Cristóvão (FASC), realizado entre os dias 20 e 23 de novembro.
A primeira prisão aconteceu ainda durante o evento, quando o sistema de monitoramento eletrônico da cidade identificou a ação de um dos suspeitos. A Guarda Municipal rapidamente interceptou o indivíduo e o conduziu à 12ª Delegacia de Polícia de São Cristóvão.
Ao SE Notícias, o delegado Francisco Gerlândio, titular da 12ª Delegacia de Polícia Civil, informou que as investigações foram iniciadas ainda na noite de sábado, o que permitiu identificar e localizar os demais integrantes da quadrilha. Em poucas horas, mais quatro suspeitos foram presos — todos sergipanos — que agiam de forma articulada para subtrair celulares do público presente no festival.
Ao todo, mais de 30 aparelhos foram furtados e, até o momento, 23 já foram recuperados pelos policiais civis. Os celulares estão disponíveis para devolução aos proprietários na sede da 12ª Delegacia Metropolitana (12ª DM), no Centro de São Cristóvão.
As prisões foram realizadas em duas etapas: uma delas ocorreu na sede do município de São Cristóvão, logo após a identificação inicial do suspeito, e as outras quatro aconteceram em Aracaju, durante a continuidade das diligências conduzidas pelas equipes da Guarda Municipal e da Polícia Civil.
Segundo a Polícia Civil, a rede criminosa agia da seguinte forma:
• um grupo infiltrava-se nos eventos para furtar celulares, preferencialmente modelos de alto valor;
• logo após os furtos, os aparelhos eram embrulhados em papel alumínio para dificultar o rastreamento;
• outro grupo era responsável por “segurar” temporariamente os aparelhos, impedindo a vinculação direta com os autores;
• um terceiro grupo cuidava do desbloqueio e da revenda dos celulares, além de realizar transferências bancárias a partir das contas das vítimas.
Além do Festival de Artes de São Cristóvão, a polícia suspeita que o grupo também atuou em eventos recentes em Sergipe, como a Micarana, na cidade de Itabaiana.
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Redação SE Notícias





















































