A Polícia Civil prendeu um suspeito de dopar um casal de adolescentes em Canindé de São Francisco. O preso seria um “rezador”, e teria ido à casa das vítimas realizar uma “reza”.
De acordo com as informações policiais, o casal compareceu à delegacia no dia 25 de abril, acompanhados pelo Conselho Tutelar e parentes. Os dois adolescentes estavam em péssimas condições de saúde, principalmente a vítima do sexo masculino. Ambos foram levados ao hospital e ficaram internados.
Segundo a perícia inicial feita por médicos, foi constatado indícios de alguma espécie de calmante no organismo dos jovens. Ambos só acordaram 24 horas após terem sido supostamente dopados pelo investigado. A informação foi confirmada pela Polícia Civil nesta sexta-feira, 24/5.
De acordo com as investigações policiais, o suposto “rezador” teria pedido por diversas vezes para realizar uma “reza” na casa do casal. Após inúmeras tentativas, os dois aceitaram. Com o suspeito na residência, o suspeito teria forçado as duas vítimas a ingerirem um suposto suco de fruta. Uma das vítimas chegou a afirmar que o investigado estava em posse de uma arma de fogo.
Após a ida das vítimas à delegacia, a Polícia Civil iniciou diligências para prender o responsável pelo ato. Logo após a denúncia, o suspeito teve a sua identidade descoberta, e posteriormente, foi identificado que ele possui histórico criminal. O preso já esteve presente no sistema penitenciário pelos crimes de tráfico de drogas e homicídio, sendo a sua meia-irmã a vítima do último crime, no município de Graccho Cardoso.
Diante das investigações, foi feito o pedido à Justiça para a prisão do suspeito, sendo a detenção realizada nessa quinta-feira, na rodovia SE 230, em Canindé. Após a prisão, o suspeito negou envolvimento no crime.
As investigações continuam em andamento para identificar outras circunstâncias do fato e também a motivação do investigado.
A Polícia Civil solicita que informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
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Fonte: SSP/SE