Centrais sindicais se reuniram nesta quarta-feira, 14, para protestar contra o projeto de lei de autoria do Poder Executivo que reestruturou os serviços prestados pelo Ipesaúde. O PL foi aprovado na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) no dia 1º de junho.
Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Silva, a reestruturação do Ipesaúde, além de aumentar o valor da contribuição mensal, também limita o atendimento, prejudicando o servidores e seus dependentes. “O ipesaúde é um plano assistencial que o Governo do Estado tem o papel crucial de dar contribuição para assegurar a saúde dos servidores, já que nós damos nossa contribuição através do fruto do nosso trabalho”, afirma.
Roberto diz ainda que o novo valor da contribuição já deve começar a ser descontado a partir do mês de julho. “O Governo ainda não publicou a lei no Diário Oficial para que o desconto fosse agora do mês de junho, já que vão antecipar os salários”, destaca.
Dentre outras mudanças no Ipesúde, Roberto Silva informou que, em caso do não pagamento do boleto num prazo de 90 dias, o servidor será excluído do serviço de assistência. Silva disse também que o reajuste da tarifa do Ipesaúde, previsto para ocorrer todo mês de fevereiro, será decidido pelo Conselho Deliberativo do Ipesaúde, o que acendeu um sinal de alerta nas centrais sindicais.
“É muito grave a decisão de que será o Conselho que vai reajustar as mensalidades do Ipesaúde. Precisamos lutar por participação paritária dos trabalhadores na composição deste Conselho. Além disso, estamos perdendo salário. Os sindicatos não têm como aceitar este projeto de lei. Isso é muito grave, é o fim do Plano de saúde dos servidores do Estado”, destacou Roberto Silva.
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Fonte: portal Infonet