Um povoado de pescadores que virou cidade pela necessidade do Estado de Sergipe ter uma capital com um porto próximo, para a exportação de açúcar e algodão, principais produtos agrícolas da região na época. Assim, em 17 de março de 1855 nascia Aracaju, banhada pelas águas dos rios Sergipe e Poxim, e pelo Oceano Atlântico.
A atual capital sergipana foi fundada pelo então presidente da província de Sergipe, Inácio Joaquim Barbosa, que sentiu que o Estado necessitava de um porto mais próximo do mar, uma vez que o Rio Vaza Barris, que banhava a antiga capital São Cristóvão, estava sofrendo assoreamento, o que impedia de embarcações maiores chegarem até lá.
Desde então, Aracaju cresceu e se desenvolveu, tornando-se um importante centro econômico, cultural e turístico da região Nordeste brasileira. Quem decide morar na cidade, se apaixona pelo traçado das suas ruas, pelo clima sempre ameno, pelo Rio Sergipe que margeia boa parte da cidade, pela extensa orla, cujas praias possuem água morna.
“Nasci em Foz do Iguaçu e me mudei muito nova, com minha família, para São Paulo. A primeira vez que vim para Aracaju passei cinco anos. Aqui, entrei no Senac para ministrar aulas. Voltei para São Paulo, mas minha filha mais velha ficou aqui e me influenciou a retornar para Sergipe. Amo Aracaju, onde fixei residência definitiva há seis anos e de onde não pretendo sair. Gosto muito de ir às praias, principalmente para caminhar”, declarou Felipa Edite, líder do eixo de beleza do Senac.
Aracaju possui vários apelidos, como “Arajuba” – combinação das palavras “Aracaju” e “ajuba”, que significa “pássaro” em tupi-guarani; “Cidade Jardim”; “Sergipeira” – por ser capital de Sergipe; “A Terra da Gente Sergipana”, mas com certeza os mais conhecidos são “A capital do Forró” e a “Terra do Caranguejo”.
O crustáceo é tão apreciado na cidade que ganhou um local que virou point turístico e de quem mora na cidade.
“A Passarela do Caranguejo é um dos meus locais favoritos em Aracaju, onde moro há quatro anos. Sou natural de Salvador, já morei em outros estados e me mudei para cá por conta do trabalho. Mas hoje só deixaria de morar aqui pelo mesmo motivo que cheguei: trabalho”, afirma o diretor Regional Adjunto do Senac/SE, Manuel Leal.
A baiana do município de Valença (BA), Josélia Crispim, veio para a capital sergipana para passar apenas um ano.
“Passado um ano morando aqui, apesar da saudade da família que ficou lá em Valença, resolvi ficar. Desde então, já se passaram 17 anos. Às vezes penso em voltar para minha terra natal por causa dos meus familiares, mas se isso acontecer um dia, sempre viria para Aracaju, uma cidade que me acolheu e que eu adoro, que tem lugares que gosto muito, a exemplo da Orla da Atalaia”.
O potiguar Rodrigo Sales Albuquerque Cunha chegou à cidade ainda criança, quando o pai resolveu morar, pensando em ficar mais próximo dos filhos gêmeos.
“Meu pai trabalhava viajando pelo Norte e Nordeste. Quando eu e minha irmã gêmea nascemos, ainda no Rio Grande do Norte, ele resolveu voltar para Pernambuco, para ficarmos mais próximos dos familiares. Mesmo assim, ele aproveitou a oportunidade que surgiu de vir para Aracaju e trabalhar viajando somente por Sergipe, onde pretendia ficar por cinco anos e lá se vão quase 40. Cheguei na cidade com sete anos de idade e todas as minhas referências são daqui. Gosto demais de ir para o Parque da Sementeira, onde tenho lembranças boas de passeios e piqueniques feitos na minha infância. Não passo um mês sem ir ao parque, andar de bicicleta, caminhar ou simplesmente aproveitar a natureza”.
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Fonte: Senac Se