Equipes da Divisão de Narcóticos da Delegacia Regional de Lagarto, com o apoio da Polícia Penal, deflagraram uma operação para o cumprimento de mandados de busca e apreensão em celas do Complexo Penitenciário Dr. Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristóvão, na manhã desta sexta-feira (29). A ação policial, que marca a conclusão de uma série de operações que foram realizadas no decorrer dessa semana pela unidade policial, resultou na apreensão de celulares e materiais que poderiam ser utilizados em tentativas de fuga da unidade prisional.
Além do material apreendido na manhã desta sexta-feira, as equipes da Divisão de Narcóticos da Delegacia Regional de Lagarto também apreenderam, no decorrer dessa semana em residências dos investigados, quantidades de cocaína e de maconha – prontas para comercialização, – além de tabletes de maconha e de pasta base de cocaína, assim como também utensílios utilizados para a embalagem da droga, balança de precisão e dinheiro.
Os envolvidos nos crimes, segundo as investigações, respondem criminalmente pelas práticas de tráfico de drogas, latrocínio, roubo, porte ilegal de arma de fogo e ameaça. Segundo a investigação, também havia presidiários que, mesmo detidos, continuavam a comandar o tráfico de drogas em Lagarto, além de outros indivíduos reincidentes. Um dos presidiários também utilizava-se da conta bancária de sua companheira para movimentar o dinheiro do tráfico de drogas.
O delegado Weliton Junior, que coordenou as operações, destacou que as operações resultaram no cumprimento de 11 mandados de prisão preventiva e 11 de decisões judiciais de busca e apreensão. “Durante a investigação foi possível perceber que indivíduos de Lagarto faziam parte de núcleos de associações criminosas voltadas para o tráfico”, detalhou.
Conforme o delegado, entre os envolvidos no crime, havia um empresário que alugava seu espaço e que também promovia festas no local. Esse empresário, que já responde por ameaça no contexto de violência doméstica, foi preso.
“Nas duas situações havia o grande consumo de drogas, em especial, cocaína. O espaço e as festas eram utilizados pelos traficantes de drogas. Representamos pela busca e prisão preventiva dele por entendermos que ele é associado a um dos grupos criminosos voltados ao tráfico de drogas. Os traficantes, além de utilizarem o espaço, também armazenavam entorpecentes no local”, revelou.
As operações contaram com o apoio da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), Departamento do Sistema Prisional (Desipe), Divisão de Inteligência Penitenciária e Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope). “Diante da gravidade dos fatos, a coordenação do Desipe decidiu por transferir os presos para uma área onde há bloqueio do sinal telefônico”, concluiu o delegado Weliton Junior.
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