Com o aumento das irregularidades encontradas em campo, a Energisa em Sergipe dobrou a quantidade de colaboradores envolvidos no processo de identificação e combate ao furto de energia. Além disso, a tecnologia também tem sido uma aliada nas operações. De julho de 2021 a julho 2022, foram identificadas mais de 4 mil irregularidades e recuperado 10 milhões de KWh de energia elétrica, o que seria suficiente para abastecer o município de Malhador por um ano.
Uma das tecnologias utilizadas durante as operações é o boroscópio, sonda em fibra ótica que introduzida no interior da tubulação registra fotos e vídeos que evidenciam o desvio de energia. Outro equipamento utilizado identifica irregularidades no medidor de energia. O software tem conexões que permite realizar uma leitura no medidor para saber se está consumindo corretamente. É possível identificar a fraude sem desligar o fornecimento de energia elétrica.
“A Energisa tem investido em tecnologias para combater o furto e fraude de energia elétrica. São crimes que impactam na qualidade do fornecimento de energia, na arrecadação de impostos e na receita da empresa, o que compromete os investimentos em melhorias e serviços. Consequentemente, onera todos os clientes que pagam a conta em dia”, explica o coordenador de Medição e Combate às Perdas de Energia, Evandro Macedo.
A denúncia anônima também tem sido uma aliada no combate ao furto de energia. De julho de 2021 a julho 2022, foram realizadas mais de 2 mil denúncias. “Qualquer pessoa pode denunciar casos de ligações clandestinas ou adulteração nos medidores. Pelos canais de atendimento, a Energisa mantém uma equipe para acolher essas denúncias e a identidade do denunciante é mantida em total anonimato, afirma Evandro.
Ainda segundo Evandro, furto e fraude de energia, configuram crime previsto no Código Penal Brasileiro, com pena que varia de um a cinco anos de prisão. Além disso, quem realiza tais procedimentos coloca em risco a própria vida e a de terceiros, podendo sofrer um choque elétrico e ainda causar a interrupção no fornecimento de energia para outros clientes.
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Fonte: ascom/Energisa