A Secretaria de Estado da Saúde enviou nota técnica aos 75 municípios para que os gestores façam o mapeamento das pessoas com comorbidades e deficiência permanente, com a faixa etária de 18 a 59 anos, para imunização contra a Covid-19 com os próximos lotes de vacina que chegarem a Sergipe.
Hoje o Estado está vacinando idosos de 61 e 62 anos, profissionais da saúde, quilombolas e profissionais das forças de segurança e salvamento que se encaixam nos critérios estabelecidos pelo PNI.
De acordo com o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, após a conclusão da vacinação dos idosos de 60 anos, as pessoas que apresentam comorbidades e deficiências permanentes devem ser vacinadas. O MS estima que em Sergipe tenham 184.542 pessoas com comorbidades e 93.546 pessoas com deficiência permanente grave. Os dados são do censo de 2010 e podem não refletir a realidade, por isso, a estratégia da SES é que os municípios façam logo esse mapeamento para quando as doses chegarem, a quantidade correta seja enviada e a vacinação agilizada.
A Secretaria de Estado da Saúde orienta, também, que todos os municípios identifiquem e cadastrem por idade todas as pessoas que pertençam aos grupos prioritários, pessoas com 18 a 59 anos com uma ou mais das comorbidades pré-determinadas.
Serão considerados indivíduos de 18 a 59 anos com deficiência permanente aqueles que apresentem uma ou mais das seguintes limitações: limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas; indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir mesmo com uso de aparelho auditivo; indivíduos com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar mesmo com uso de óculos; indivíduos com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc.
As comorbidades devem ser comprovadas a partir de relatórios médicos dos últimos seis meses. A SES ainda esclarece que é importante o entendimento que a vacinação ocorrerá, como tem sido para os demais grupos prioritários, de forma gradual, à medida que as doses forem enviadas pelo Ministério da Saúde para essas populações.
Os grupos de comorbidades e deficiências permanentes são distintos e a vacinação vai ocorrer em momentos diferentes. Apesar da impossibilidade de previsão de um cronograma prévio para a vacinação desses grupos, os municípios precisam mapear a dimensão dessa população no território, para que o processo de vacinação ocorra de forma ágil e organizada.
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Fonte: SES