São Cristóvão terá em seu território uma Delegacia de Atendimento Grupos Vulneráveis (DAGV) que atuará prestando serviços à população vulnerável, como mulheres, crianças, adolescentes, idosos, deficientes, população LGBTQIA+, população negra e vítimas de intolerância religiosa. A DAGV funcionará no bairro Eduardo Gomes e tem previsão de ser inaugurada em março, anexo às instalações da 6ª Delegacia Metropolitana (6ª DM). O prédio passou por reformas e readequações em parceria com a prefeitura para atender às novas demandas de atendimento aos grupos vulneráveis.
Hoje (23) a prefeitura, que já vem realizando diversas reuniões junto com a equipe de segurança pública para discussão da implantação da DAGV, reuniu os representantes das secretarias envolvidas para discutir o andamento do projeto.
“Essa reunião com a rede foi bastante produtiva, pois pudemos nos conhecer pessoalmente conversar sobre a atribuição de cada instituição e de cada órgão da prefeitura, estreitar laços, para podermos construir uma rota favorável para as vítimas de violência doméstica familiar e todos os grupos vulneráveis”, afirmou a delegada Ana Carolina Machado, Coordenadora Geral do programa de mediação de conflitos da Polícia Civil.
“Esse diálogo próximo com os profissionais que vão ficar a frente dessa delegacia é de extrema importância, pois isso envolve a rede e toda essa construção de avançar no nível de acolhimento às pessoas, principalmente a mulher vítima de violência. Além disso, o município vem se comprometendo ativamente em construir todos os fluxos e protocolos para melhorar o atendimento às pessoas vítimas de violência”, afirmou Lucianne Rocha, secretária Municipal de Assistência Social e do Trabalho do município de São Cristovão (SEMAST).
Uma das propostas discutidas na reunião foi a possível implantação da Patrulha Maria da Penha em São Cristóvão. Segunda a Capitã Fabíola, coordenadora de ações de enfrentamento à violência doméstica da Polícia Militar, a participação do município é fundamental nesse enfretamento à violência.
“O mais importante é saber que todos os órgãos estão interessados, pois ninguém trabalha sozinho. Como nós vamos cuidar de uma mulher vítima sem ter uma estrutura do município que possa cuidar dela? Porque a polícia militar não pode estar junto o tempo todo. Então onde não estivermos, teremos a certeza de que outros órgãos estão cuidando daquela mulher. Saio animada dessa reunião, sabendo que temos pessoas interessadas a enfrentar junto essa luta contra a violência”, enfatizou ela.
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Por ascom/PMSC