Os consumidores devem tomar todos os cuidados nas compras digitais durante a Black Friday. Conhecer a reputação da loja, guardar os registros de compras e pesquisar se o site tem conexões seguras são fundamentais para não cair em armadilhas. Em caso de problemas, é possível reclamar, sem sair de casa, por meio do consumidor.gov.br.
A plataforma do governo federal é gratuita e o consumidor fala diretamente com o fornecedor. Segundo a secretaria, 80% das demandas são resolvidas e o prazo médio de resposta das empresas que participam é de até sete dias.
De acordo com o Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), as demandas nos órgãos de proteção e defesa do consumidor mais que dobraram de janeiro a outubro deste ano, quando comparadas ao mesmo período de 2019.
As principais solicitações estão relacionadas ao vestuário (calçados, roupas e acessórios). O principal problema relatado é a não entrega ou demora na entrega do produto.
“Quando não for possível a compra online, é importante que os consumidores evitem aglomerações durante a semana do Black Friday e, principalmente, no dia 27, em lojas e espaços como mercados e comércios de rua. Usar máscara é fundamental para proteção e higienizar as mãos com álcool em gel ou água e sabão”, orienta a secretária Nacional do Consumidor, Juliana Oliveira Domingues.
“Nesse momento, devemos ter mais cuidado com as ofertas e com a exposição dos consumidores dentro dos estabelecimentos que possam colocar em risco a saúde e a segurança, lembrando que esses são princípios basilares do Código de Defesa do Consumidor.”
Confira as dicas
– Informe-se sobre a reputação da loja que pretende comprar;
– Verifique se o site da empresa possui conexões seguras para proteção dos dados;
– Guarde todos os registros de suas compras;
– Pense bem antes de efetuar a compra. Pesquise bastante;
– Fique atento a mensagens e sites fraudulentos;
– Fique em casa! Se sair para as compras, use máscara e se proteja.
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