Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, o mercado da beleza foi uma das áreas que mais sofreram com a necessidade de ter um capital de giro para manutenção dos negócios. Pontuados na 1º fase (Bandeira Laranja) da abertura gradual do comércio em Sergipe, tanto os salões quanto os profissionais precisaram passar por adaptações para suas reaberturas.
De acordo com a presidente do Sindicato de Cabelereiros de Sergipe (Sindicab), Rosemaria Leite, grandes profissionais fecharam as portas de seus estabelecimentos comerciais por não terem condições de pagar aluguel do início da pandemia até o cenário atual. “Fizemos campanhas solidárias, mas ainda recebemos telefonemas com pedidos de ajuda pelas consequências que o período de isolamento trouxe”, explica.
Em parceria com o Sebrae, o Sindicab elaborou uma cartilha para orientar os profissionais nesse momento de adaptação focando, inclusive, na higienização dos materiais e no controle da quantidade de clientes que serão atendidos por vez. “Teremos ainda mais cuidado e precisão em relação ao atendimento e à quantidade de pessoas que serão colocadas dentro do salão”, afirma ela.Para Raquel Monteiro, cabeleireira há 10 anos, o período do isolamento social coincidiu com a abertura de um novo estabelecimento comercial e alterou totalmente os seus planos. “Nossa primeira dificuldade foi em ver nossos estabelecimento fechados e as contas chegando vendo nossos colaboradores sem poder exercer a sua função e todos os agendamentos sendo cancelados”, lamenta a profissional.
Para ela, apesar de não ter sua rotina de volta totalmente, a possibilidade de reabertura traz grandes expectativas. “É uma mistura de emoção com ansiedade por voltarmos à nossa rotina e por poder recomeçar agendamentos. Sabemos que as coisas ainda não voltarão à normalidade, mas temos esperança de dias melhores”, comemora a cabeleireira.
por Juliana Melo
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