Entidades sindicais voltaram a se reunir durante a manhã desta quarta-feira, 10, para um ato em conjunto contra as medidas de flexibilização que estão sendo analisadas pelo Governo de Sergipe e a favor do ‘lockdown’ imediato em todo o estado. A agenda de manifestação foi realizada em frente ao Palácio dos Despachos e também nas proximidades da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Roberto Silva, no momento em que Sergipe ultrapassa os 10 mil casos confirmados da Covid-19 não é plausível se discutir uma possível flexibilização das medidas de isolamento social. “Vidas importam. Quantos precisam adoecer e morrer por Covid-19 para o Estado decretar o ‘lockdown’ e fechar tudo para reduzir a contaminação e óbitos?”, questionou.
Ainda segundo o sindicalista, a curva da doença em Sergipe está crescendo de maneira impressionante. Com isso, uma possível flexibilização neste momento poderia contribuir para um maior aumento do número de casos da doença. “Caso haja essa flexibilização, como irão ficar os trabalhadores que precisam se deslocar para o serviço através do transporte público?”, indaga. “Sergipe precisa de um lockdown urgente e não de um lockdown de ‘faz-de-conta’”, completa.
Em nota, a Superintendência de Comunicação do Governo de Sergipe destacou que toda sugestão é bem vinda. “O plano de retomada da economia, previsto para, se tudo correr bem, entrar em vigor a partir do dia 15, está recebendo sugestões de todos os seguimentos da sociedade. Uma nova análise da situação será feita na próxima segunda-feira, e um novo decreto será publicado”, destacou o Estado.
por João Paulo Schneider
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