O advogado Leosvaldo dos Santos, protocolou um documento junto à Maternidade Nossa Senhora de Lurdes, cobrando esclarecimentos acerca de um fato inusitado que aconteceu no município de Japaratuba, cidade distante a 54 quilômetros de Aracaju, onde o corpo de uma criança recém-nascida foi entregue aos familiares por engano.
O advogado Leosvaldo dos Santos está à frente da causa. (Foto: arquivo pessoal).
Entenda o caso
Após receber a notícia de que a filha recém-nascida teria falecido no Hospital e maternidade Nossa Senhora de Lourdes, Juscileia dos Santos realizou todos os procedimentos com a certidão de óbito, e com o corpo liberado pela maternidade já no veículo, retornou para Japaratuba, município em que o recém-nascido foi enterrado.
O corpo da criança foi sepultado às 12h do dia 20 de março, e por volta das 16h45 da mesma data, funcionários da maternidade chegaram até a residência de Juscileia apresentando uma ordem judicial para desenterrar o bebê, alegando que aquele não era o corpo que a mãe esperava ser, e se tratava de um outro recém-nascido também falecido.
Assustados com a situação, toda família ficou preocupada e pediu retorno do hospital sobre aonde estava o corpo da filha de Juscileia, no sábado 21 de março.
O advogado que está à frente da causa, Leosvaldo dos Santos, conta que ao receber a ligação, uma funcionária mostrou-se surpresa, e logo encaminhou para a coordenação hospitalar, que de imediato disse não ter conhecimento do acontecido. Nesse meio tempo, um mesmo veículo oficial da maternidade que foi desterrar o corpo retornou para a residência de Juscileia, e de imediato foram até ao cemitério e reconheceram ser o corpo de Bárbara Vitória, a filha que fato havia falecido.
Ação judicial
Após um mês do ocorrido, o advogado Leosvaldo dos Santos protocolou um documento cobrando da maternidade que seja fornecido uma cópia autentica do prontuário circunstanciado do atendimento e procedimento de Juscileia dos santos, e da criança Barbara Vitoria dos Santos.
Ainda no mesmo documento, o advogado solicita identificação do corpo da criança entregue a Juscileia, como se fosse a sua filha, além de uma cópia da decisão judicial que determinou a exumação e traslado do corpo da criança sepultada no cemitério de Japaratuba/SE, e ordem de serviço, guia de trânsito ou mapa do veículo que certifique a utilização do veículo oficial no dia da ocorrência.
O Portal SE Notícias tentou ouvir o Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, mas até o fechamento desta matéria, não obteve resposta. A nossa redação se coloca à disposição do hospital através do e-mail senoticias@gmail.com
Por Yslla Vanessa/ Redação SE Notícias
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