A base bolsonarista nas redes sociais ainda não conseguiu criar uma narrativa conjunta para explicar a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Diante da falta de um sinal do presidente que indicasse uma resposta coordenada, os mais engajados defensores de Jair Bolsonaro recorreram a ataques genéricos à imprensa, ao próprio Moro e insistiram na tese de combate ao comunismo. Até poucos momentos antes do anúncio da demissão, bolsonaristas graduados refutavam a saída do ministro.
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, retuitou um publicação que dizia que as conversas sobre a saída do ministro eram uma articulação da imprensa. O post foi feito pouco mais de duas horas antes de Moro anunciar sua saída.
Ainda antes da oficialização da saída as reações de deputados aliados iam da incredulidade a pedidos para que Moro permanecesse no governo. Carla Zambelli, uma das mais ativas bolsonaristas da Câmara, pediu a permanência do ministro.
Por Congresso em foco