Desde o final do mês de março que o Governo do Estado e a Prefeitura de Aracaju instituíram, como forma de prevenção ao Coronavírus (Covid-19), o fechamento do comércio e das feiras livres. De lá para cá, o setor produtivo tem buscado o diálogo com o Poder Público como forma de retomar o funcionamento normal da economia e a reabertura de empresas.
Neste sentido, foram entregues nesta segunda-feira, 13, ofícios com sugestões para a Prefeitura de Aracaju e ao Governo do Estado com o objetivo de reabrir o comércio em segurança, além de determinar quais as obrigações das empresas. A intenção é mostrar boas práticas sanitárias e de saúdes que possam ser adotadas a fim de evitar o contágio ao mesmo tempo em que todos retomam a sua rotina.
Os documentos foram assinados pela Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio/SE), Câmara dos Dirigentes Lojistas de Aracaju (CDL), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Sergipe (Abrasel/SE) e Associação Sergipana dos Empresários de Obras Públicas e Privadas (Aseopp).Entre as medidas sugeridas estão o controle de acesso do público dentro das lojas para evitar a aglomeração, uso de EPI’s para os vendedores e atendentes e álcool 70% nas dependências dos estabelecimentos, além de demarcar distanciamento mínimo nas filas de caixa, entre outras. Já a Prefeitura teria outras responsabilidades, entre elas, a fiscalização das normas e também a higienização de ruas e do Calçadão.
Marco Pinheiro, presidente da Acese, explica que a sugestão é de que na primeira semana, aconteça a reabertura para autônomos, profissionais liberais e o comércio de rua nas áreas de saúde, clínicas, assistência técnica, higiene pessoal. A partir daí, será feita uma avaliação do comportamento do público e do comércio.
“Sabemos da importância de avaliarmos como essas medidas serão aplicadas tanto pelas empresas quando para o Poder Público. Todos precisam se adequar. Após isso, esperamos a abertura dos demais serviços. Vamos continuar conversando com a Prefeitura e o Governo do Estado para que cheguemos a um consenso que permita o restabelecimento da nossa economia”, assegurou Marco Pinheiro.
Fonte: Fecomércio/SE
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