As polícias Civil e Militar apresentaram na manhã desta segunda-feira, 07, em coletiva realizada na Sala de Imprensa da SSP, detalhes da investigação que resultou na prisão de homens envolvidos no latrocínio que vitimou o médico Iremar de Mecenas Silva na madrugada do dia 21 de dezembro, na Praia da Costa, município de Barra dos Coqueiros.
O trabalho investigativo foi conduzido pelo Departamento de Crimes contra o Patrimônio (Depatri), por meio da Delegacia de Roubos e Furtos (Derof). Na oportunidade, a delegada Juliana Alcoforado, que coordenou as investigações, detalhou as ações que resultaram na prisão dos envolvidos.
“A vítima dormia em sua casa na Praia da Costa, quando foi golpeada na cabeça, falecendo no local. Os invasores saquearam a casa, subtraindo os objetos de valor que lá se encontravam. As investigações se iniciaram e em menos de 48 horas a Derof já chegou à autoria delitiva. Foram presos Otávio de Jesus Rocha, “Chuíco”, 24 anos, foragido da Justiça por retirada de tornozeleira eletrônica; o irmão dele, Ozenias de Jesus Rocha, “Bidi”, 27 anos; José Ederaldo Honório Palmeira, “Deraldo”, 33 anos, ex-presidiário; e Denis Silva Mota, 37 anos. Todos fazem parte do mesmo grupo que vinha praticando furtos a residências na Barra dos Coqueiros. Dentre os quatro, dois são responsáveis pelo latrocínio: Chuíco e Deraldo. O terceiro participante do latrocínio em si é Buda e ainda está foragido”, destacou a delegada Juliana Alcoforado.
Para elucidação do caso, o Depatri contou ainda com apoio da Divisão de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) e da Polícia Militar, por meio do Batalhão de Radiopatrulha. “O acusado Ozenias foi preso no bairro Industrial, escondido no telhado de uma casa. Otávio foi preso no Rosa Elze, em São Cristóvão, onde fez necessário montarmos um grande cerco policial porque ele foi pulando para as casas vizinhas quando percebeu a chegada da polícia. Com ele foi apreendida uma arma de fogo de uso restrito, grosso calibre, artesanal, ocorrendo flagrante de crime hediondo”, mencionou o capitão Soares, do Batalhão de Radiopatrulha da PM.
A delegada informou ainda que chegou ao grupo por meio de monitoramento de câmeras que havia na região. “Identificamos primeiro um deles pelas câmeras e em seguida os comparsas que geralmente costumam praticar delitos juntos com ele. Chuíco, Bidi e Denis deveriam estar monitorados por tornozeleiras eletrônicas, são custodiados pela justiça. Eles retiraram as tornozeleiras e por conta disso o monitoramento estava interrompido”, pontuou a delegada.
Os acusados estão em uma Delegacia Metropolitana sob custódia aguardando transferência para o sistema penitenciário. A Polícia Civil solicita o apoio da população para identificar por meio do Disque-Denúncia 181 o indivíduo de apelido “Buda” que ainda não foi identificado e está foragido. Em breve, imagem deste último acusado está foragido.
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Informações da SSP/SE