A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que de acordo com o seu Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP), estima-se a incidência de 470 novos casos. O câncer de mama está na primeira posição como o principal entre as mulheres. É a segunda causa de morte nos países desenvolvidos e a maior causa de morte nos países em desenvolvimento. Até os 35 anos a incidência da doença é rara.
A estimativa mostra, também, o risco distribuído nas sete regiões de saúde de Sergipe, pelas taxas ajustadas de incidência como, por exemplo, a cada 100.000 mulheres, na região de Aracaju poderá haver 57 casos novos; em Estância, 38; em Itabaiana, 28; em Lagarto, 30; em Glória, 29; em Socorro, 37; em Propriá, 31.
“O câncer de mama mantém uma incidência razoavelmente estável ao longo dos anos, não vemos aumento da taxa de incidência. Claro que o número de casos absolutos aumenta porque a população cresce como um todo. Então quando a gente pega taxa de incidência, que é o número de casos, e divide pela população, a gente vê que ao longo dos anos o Brasil mantém uma estabilidade” explica o médico oncologista, Dr. Carlos Anselmo Lima.
Os sinais e sintomas podem variar de mulher para mulher e algumas sequer apresentam sintomas. Os mais comuns são: caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; dor na mama ou mamilo ou ainda alterações no bico do peito; pequenos nódulos na região embaixo do braço (axilas); saída espontânea de líquido dos mamilos. É importante ressaltar que nem todo caroço é um câncer de mama, por isso é fundamental consultar um profissional da saúde.
“O câncer de mama mantém uma incidência razoavelmente estável ao longo dos anos, não vemos aumento da taxa de incidência. Claro que o número de casos absolutos aumenta porque a população cresce como um todo. Então quando a gente pega taxa de incidência, que é o número de casos, e divide pela população, a gente vê que ao longo dos anos o Brasil mantém uma estabilidade” explica Dr. Carlos.
Os fatores de risco são idade, ou seja, mulheres com mais de 50 anos têm mais chance de desenvolver a doença, porém diagnósticos de câncer abaixo dos 40 anos têm sido frequentes; história de câncer de mama na família; doença mamária prévia; alterações hormonais; sedentarismo; obesidade; primeira menstruação antes de 12 anos; primeira gravidez após os 30 anos; não ter amamentado; consumo de bebidas alcoólicas; consumo excessivo de gorduras e exposição à radiação torácica.
Evitar o câncer de mama é mais difícil, pois depende de vários fatores ligados ao estilo de vida da mulher e à genética. Então a prevenção é o melhor caminho. Assim, é preciso praticar atividade física regularmente; alimentar-se de forma saudável; manter o peso corporal adequado; evitar o consumo de bebidas alcoólicas e amamentar.
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ASCOM SES