Reunião realizada na última quarta-feira, 5, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe, FIES, teve como principal objetivo discutir as alternativas do governo federal e estadual diante da possibilidade de fechamento ou hibernação das atividades realizadas pela Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), localizada no município de Laranjeiras.
O encontro foi convocado pelo presidente da FIES, Eduardo Prado de Oliveira, que considerou a ocasião como de grande importância para o conhecimento acerca das medidas que estão sendo tomadas e ainda enfatizou a preocupação com o desemprego que pode ser gerado, além do impacto econômico através da queda na receita do estado, caso a fábrica venha a fechar.
A reunião contou com a presença de representantes de fábricas de fertilizantes, representantes da FIES, do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), José Augusto Carvalho, além do empresário e ex-presidente da CNI, Albano Franco, que representa a entidade no grupo técnico criado pelo Governo de Sergipe para estudar alternativas que possam impedir o fechamento da fábrica.
O ex-presidente da CNI não mediu palavras para falar dos esforços do governo estadual na tentativa de evitar o fechamento da fábrica e mencionou a privatização como a alternativa menos nociva para todos os envolvidos, “em uma audiência com o presidente Michel Temer ele entendeu a nossa preocupação e a de Sergipe com o fechamento da Fafen e através de uma ligação ainda reforçou decisões importantes, como a prorrogação para o não fechamento e a possibilidade da privatização da empresa”, revelou.
Ainda na ocasião, Albano Franco aproveitou para falar da importância da sua luta, mesmo sem hoje exercer um cargo público e da expectativa para o próximo passo, uma audiência concedida pelo presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, o qual irá explanar sobre as providências da Petrobras a respeito da Fafen.
O fechamento da fábrica foi informado pela Petrobras no dia 19 de março deste ano, sob a justificativa de que a Fafen estaria acarretando em prejuízo, apresentando um saldo negativo de R$ 600 milhões em Sergipe e mais R$ 200 milhões na unidade baiana. A partir de então, intensificou-se o debate sobre o tema, além da preocupação com os impactos que tal fechamento pode gerar na economia do país.
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Fonte: Unicom/FIES